Publicidade
A probabilidade de surgirem condições para o La Niña no final deste ano é de 60%, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma agência da Organização das Nações Unidas, nesta quarta-feira (11).
Especialistas afirmam que o fenômeno pode ajudar a diminuir o calor atual no Brasil. Isso ocorre porque o La Niña gera condições mais favoráveis para a entrada de massas de ar frio no país, além de aumentar as chuvas no Norte e Nordeste, enquanto deixa o tempo mais seco no Sul e Centro-Sul.
São Paulo segue entre as cidades com a pior qualidade de ar pelo 3º dia consecutivo
Metrópole paulista está atrás apenas da capital da República Democrática do Congo, com 157 no indicador do IQAir
Sem chuvas, bacias de hidrelétricas do Brasil têm solo mais seco da série histórica
As chuvas servirão primeiro para repor a umidade do solo nas bacias hidrográficas, antes de a água fluir para os reservatórios e se converter em energia natural afluente
O La Niña ocorre quando há um resfriamento igual ou superior a 0,5ºC nas águas das regiões central e oriental do Oceano Pacífico. O fenômeno acontece a cada 3 a 5 anos. Segundo a OMM, atualmente as condições estão “neutras”.
Continua depois da publicidade
Os últimos anos no Brasil foram marcados pelo El Niño, fenômeno que intensifica as ondas de calor e impede o avanço de frentes frias. Além disso, causa secas severas no Norte e Nordeste e chuvas intensas no Sul e Sudeste.