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O Ibovespa Futuro opera quase estável nos primeiros negócios desta terça-feira (10), com investidores locais digerindo dados de inflação de agosto, enquanto cautela prevalece nos mercados externos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o indicador de inflação oficial do País, mostrou deflação de -0,02% em agosto, após ter registrado alta de 0,38% em julho. Essa foi a primeira taxa negativa desde junho de 2023, quando o índice registrou queda de 0,08%. No ano, a inflação acumulada é de 2,85% e, nos últimos 12 meses, de 4,24%.
O dado mensal veio ainda mais baixo que o esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que esperavam um IPCA quase estável em +0,01%. Na comparação anual, esperava-se um IPCA de 4,29%.
Na seara política, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita comunidades atingidas pela seca no Amazonas e às 13h20 dá etrevista à Rádio Norte FM e se reúne com prefeitos do Estado, anunciando medidas de combate à seca na Amazônia.
No exterior, temores com o crescimento econômico afetavam o humor dos investidores, com dados da China e expectativas sobre os juros nos Estados Unidos, antes da divulgação na quarta-feira de dados de inflação que podem firmar as apostas sobre o tamanho do corte de juros pelo Federal Reserve em 18 de setembro.
Às 9h11 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,04%, aos 135.895 pontos.
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Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,02%, S&P500 subia 0,08% e Nasdaq Futuro tinha alta 0,04%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com baixa de 0,05%, a R$ 5,579 na compra e R$ 5,580 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,24%, indo aos 5.587 pontos.
No mercado de commodities, preços do petróleo operam com baixa, à medida que investidores avaliam as interrupções no fornecimento causadas pela tempestade tropical Francine e o potencial de novos cortes na produção em razão da demanda chinesa persistentemente fraca.
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As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, perdendo ganhos anteriores, já que a perspectiva de enfraquecimento da demanda chinesa por aço superou a oferta mais fraca e as expectativas de mais estímulos do principal consumidor.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam mistos, já que mais um conjunto de indicadores fracos da China azedou o clima e limitou os ganhos na região. As exportações da China cresceram no ritmo mais rápido em quase um ano e meio em agosto, sugerindo que os fabricantes estão acelerando o envio de encomendas antes da adoção de tarifas esperadas de um número crescente de parceiros comerciais, enquanto as importações decepcionaram em meio à demanda interna fraca.