É permitido transportar armas e munições na véspera da eleição?

A proibição, que vale para CACs, foi adotada nas eleições de 2022 e permanece para o pleito de 2024

Carla Carvalho

Imagem de revólver e munição (Pixabay)
Imagem de revólver e munição (Pixabay)

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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) manteve a proibição de transportar armas e munições na véspera das eleições de 2024. A medida já havia sido adotada no pleito de 2022 e determina que colecionadores, atiradores e caçadores (CACs) ou qualquer civil que tenha porte ou licença estatal fiquem longe de suas armas durante o período de 48 horas antes das eleições e até 24 horas depois do pleito.

A restrição ao porte de armas pré-eleitoral foi criada em 2022, justamente para evitar possíveis conflitos entre eleitores com ânimos mais acirrados. Nesta eleição, o TSE ratificou a determinação por meio da Resolução 23.738/24. Quem a descumprir poderá ter prisão em flagrante decretada por porte ilegal de arma, o que também configura crime eleitoral nas atuais circunstâncias.

Exceções à proibição do porte de armas nas eleições

O normativo também determina que as forças de segurança mantenham distância de 100 metros da seção eleitoral. Para que possam se aproximar dos locais de votação, será preciso que tenham uma ordem judicial ou que sejam convocadas pela autoridade eleitoral competente.

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Outra exceção são os agentes de segurança que estiverem executando atividades de policiamento no dia da votação. Nesse caso, eles estão autorizados a portar suas armas quando forem à seção eleitoral para votar.

Outras vedações no dia da votação

Confira outras coisas que o eleitor não pode fazer ao ir à urna:

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