Lula diz que União costura acordo por dívida de MG para não “prejudicar o estado”

O presidente elogiou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ambos mineiros e articuladores da negociação

Equipe InfoMoney

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante solenidade (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) espera que o governo federal comece a receber a dívida de Minas Gerais. Há uma negociação entre a União e estados devedores para estabelecer uma nova forma de pagamento das dívidas. Lula deu a declaração em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia (MG), nesta quinta-feira (5).

“Espero que a gente comece a receber a dívida de Minas Gerais. E nós estamos fazendo um acordo porque a gente também não quer prejudicar o estado. A gente não quer deixar o estado não funcionando. A gente quer fazer um acordo em que a gente possa receber o atrasado, mas a gente cuidar de o estado ter dinheiro para investimento para fazer as coisas que são necessárias para o povo de Minas Gerais”, afirmou o presidente da República.

Na entrevista, Lula elogiou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ambos mineiros e articuladores da negociação.

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“É importante lembrar o trabalho muito importante do ministro Alexandre Silveira, de Minas e Energia. É importante lembrar o trabalho muito importante do senador Rodrigo Pacheco, que tem sido um baluarte nessa tentativa de fazer a gente chegar a um acordo mais rápido. E eu estou convencido de que nós vamos conseguir chegar a esse acordo”, disse o petista.

Lula disse, ainda, estar convencido que será possível chegar a um acordo sobre o assunto. Ele afirmou que a negociação tem que ser benéfica para a União e para todos os estados, incluindo os que não têm a dívida fora de controle. Segundo o presidente, a negociação deve ser concluída o mais rápido possível.

(Com Estadão Conteúdo)