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Ibovespa Futuro opera em baixa com atenção para leilão do BC e inflação nos EUA

Enquanto isso, parte do foco ainda se concentra no governo, que deve encaminhar o projeto orçamentário do próximo ano ao Congresso mais tarde

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera perto da estabilidade nas primeiras negociações desta sexta-feira (30), último pregão de agosto, com atenções para a primeira intervenção cambial do Banco Central no mercado à vista desde 2022, enquanto os mercados globais repercutem dados de inflação dos Estados Unidos.

O núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em julho ante junho. Com isso, o núcleo em 12 meses se manteve em 2,6% até junho, a mesma taxa observada em junho.

O resultado foi em linha com o esperado pelo mercado na comparação mensal. Os analistas esperavam taxa mensal de 0,2% e taxa anualizada de 2,7%, segundo consenso LSEG.

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O BC vendeu US$ 1,5 bilhão no primeiro leilão à vista no mercado de câmbio desde 2022.

Ainda no cenário nacional, agentes financeiros acompanharão dois eventos com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, com expectativa de que ele possa abordar as razões para o leilão a ser realizado pelo BC, além de novos indícios sobre o futuro da taxa Selic.

Enquanto isso, parte do foco ainda se concentra no governo, que deve encaminhar o projeto orçamentário do próximo ano ao Congresso mais tarde.

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Às 9h51 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro caía 0,27%, aos 137.110 pontos.

Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,21%, S&P500 subia 0,39% e Nasdaq Futuro avançava 0,83%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com baixa de 0,06%, a R$ 5,619 na compra e R$ 5,620 na venda, depois de alcançar a quarta sessão consecutiva de alta na véspera, encerrando novamente acima dos 5,60 reais, em sintonia com o avanço da moeda norte-americana no exterior. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,05%, indo aos 5.626 pontos.

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No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em alta, com os investidores avaliando as preocupações com a oferta no Oriente Médio em relação aos sinais de demanda enfraquecida. Ambos os contratos fecharam com alta de mais de US$ 1 na quinta-feira, motivados por preocupações com o fornecimento de petróleo.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, pressionados pela queda da demanda no curto prazo e pelos estoques mais altos no maior produtor, a China.

Já os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em alta generalizada depois que dados econômicos dos EUA acalmaram os temores de recessão, enquanto investidores também avaliaram uma série de dados do Japão.

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(Com Reuters)