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O patrimônio líquido dos fundos de renda fixa, que tem a maior representatividade da indústria, cresceu 20,1% em julho quando comparado ao mesmo período do ano passado, saindo de R$ 3 trilhões para R$ 3,6 trilhões, informou a Anbima.
O avançou ajudou a classe de ativos a fechar o mês com um saldo positivo de 15% em relação a julho de 2023, somando R$ 9,2 trilhões de patrimônio líquido em julho deste ano.
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O destaque da renda fixa ficou para os fundos de curta duração e grau de investimento, que aplicam, no mínimo, 80% dos recursos em títulos públicos e ativos de baixo risco de crédito. O avanço do patrimônio líquido desses ativos foi de 23,2% entre julho de 2023 e julho de 2024, subindo de R$ 707,2 bilhões para R$ 871,2 bilhões.
Na sequência aparecem os fundos de renda fixa de duração livre e crédito livre. O patrimônio líquido desses ativos teve a maior variação financeira, passando de R$ 212,4 bilhões em julho de 2023 para R$ 381,1 bilhões em julho deste ano. Esses produtos podem manter mais de 20% da sua carteira em títulos de médio e alto risco de crédito tanto no mercado doméstico como externo.
Pedro Rudge, diretor da Anbima, pondera que as debêntures têm sido importantes para o crescimento da indústria de fundos neste ano, fugindo um pouco da predominância dos títulos públicos.
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“Esses papéis [debêntures] compõem principalmente os fundos de crédito privado, que têm registrado boa rentabilidade e níveis de captação líquida neste ano”, afirma Rudge.
Ações e multimercados em baixa
O patrimônio líquido dos fundos de ações aumentou 11,5% em julho deste ano ante o mesmo período de 2023, alcançando R$ 616,5 bilhões.
Dentro desta classe, os fundos de ações que investem no exterior, aqueles que alocam recursos em ativos financeiros fora do país em parcela superior a 40% do patrimônio líquido, alcançaram o maior percentual de crescimento do patrimônio, de 32%.
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Já o patrimônio líquido dos fundos multimercados permaneceu estável na mesma base de comparação, somando R$ 1,7 trilhão.
Beneficiados pela valorização do dólar, os fundos multimercados com exposição ao exterior, exibiam, em julho, o maior patrimônio líquido da classe: R$ 756,9 bilhões.