Publicidade
O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (23), com investidores à espera do discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio anual de Jackson Hole, em busca de sinais sobre a dimensão do potencial corte de juros que deve ser realizado em setembro, na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc). Powell discursará às 11h (horário de Brasília).
De acordo com a ferramenta CME Fed Watch, a expectativa maior é de corte de 0,25 ponto percentual (75% de probabilidade). A previsão se tornou um pouco mais forte hoje (ontem, era de 62% de chance), após novos dados econômicos dos EUA. As apostas por um corte maior (de 0,50 p.p.), que se elevaram nos últimos dias, se acomodaram em 25% de chances na ferramenta do CME.
Os mercados globais também observam pela manhã a participação do presidente do Banco do Japão, Kazuo Ueda, em audiência do Parlamento japonês, onde discute as razões para a elevação dos juros no país no mês passado.
Às 9h08 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,19%, aos 137.585 pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com alta de 0,38%, S&P500 avançava 0,54% e Nasdaq Futuro subia 0,79%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comecial opera com baixa de 0,41%, a R$ 5,566 na compra e R$ 5,567 na venda, após disparar quase 2% e se reaproximou dos 5,60 reais, puxado pelo avanço firme da moeda norte-americana também no exterior e por novo discurso duro contra a inflação do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo.
Continua depois da publicidade
Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,56%, indo aos 5.576 pontos.
No mercado de commodities, os preços do petróleo operam com alta superior a 1%, mas caminham para terminar a semana em baixa, uma vez que as revisões para baixo dos dados de emprego dos EUA aumentaram as preocupações com a demanda e as negociações de cessar-fogo em Gaza aliviaram as preocupações sobre interrupções no fornecimento.
As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho nesta sexta, uma vez que uma queda contínua na demanda de curto prazo na segunda maior economia do mundo gerou cautela renovada entre os investidores, embora as expectativas de melhor consumo na próxima temporada de pico de construção tenham levado a um ganho semanal.
Continua depois da publicidade
Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com investidores repercutindo falas do governador do Banco do Japão sobre possível aumento dos juros, enquanto esperam por cometários do presidente do BC dos EUA.
