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O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela reconheceu como válidos os resultados anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) e confirmou que Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais de 28 de julho.
Ao mesmo tempo, Caryslia Rodríguez, presidente do tribunal, pediu ao promotor Tarek William Saab que investigue os responsáveis por “usurpação de funções e falsificação de documentos” na publicação de resultados e atas em uma página criada pela oposição a Maduro, onde Edmundo González aparece como vencedor das eleições presidenciais.
A oposição publicou num site o que disse ser resultado de 83% das apurações das urnas eletrônicas, que dariam a vitória a González, com um apoio de 67%.
“Com base nos resultados obtidos no processo de revisão de peritos, podemos concluir que os boletins emitidos pela CNE são suportados pelas folhas de apuração emitidas por cada uma das máquinas de votação implantadas no processo eleitoral. Essas atas mantêm total coincidência com o banco de dados dos Centros Nacionais de Totalização”, informou a Corte.
“Esta Câmara valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral, onde Nicolás Maduro Moros foi eleito presidente da Venezuela para o período constitucional 2025-2031”, disse Rodríguez.
A juíza também afirmou que era evidente que havia “um ataque cibernético massivo” contra o sistema eleitoral do Conselho Nacional Eleitoral.
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Ela ratificou que a Câmara Eleitoral do TSJ tinha jurisdição sobre o recurso eleitoral contencioso apresentado por Maduro e afirmou que o processo está concluído “definitivamente”.
“(Temos o) compromisso e disposição perante o povo venezuelano de fazer justiça para garantir a paz e a tranquilidade da República, para que nada nos impeça em nossa função”, disse. “Agradeço a toda a equipe técnica que participou de todos esses relatórios de especialistas e ao apoio demonstrado pelos especialistas nacionais e internacionais.”
Ela ainda destacou a ausência de Juan Carlos Delpino, reitor titular do Conselho Nacional Eleitoral, e Edmundo González, que não compareceram a nenhuma das fases do processo nem apresentaram o material eleitoral, o que chamou de “franco desrespeito à autoridade judicial” e instou o CNE a publicar os resultados das eleições.