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O Goldman Sachs reiterou recomendação de compra e preferência pela ação da Vibra Energia (VBBR3) no segmento de distribuição de combustíveis, devido à sua natureza pura no contexto de uma esperada melhoria sequencial na lucratividade.
O banco americano também vê espaço para dividendos sólidos à frente, seguindo a forte geração de caixa que projeta para o curto prazo (rendimento de 10% e 12% em 2024 e 2025, respectivamente) aliado a um balanço saudável (1,5-1,2 vez Dívida Líquida/Ebitda, ou lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).
Os analistas do banco americano esperam que os volumes de vendas permaneçam praticamente os mesmos, enquanto aumentaram as estimativas de margens Ebitda ajustada (BRL/m³) em 4%, 5%, 5% para 2024, 2025 e 2026, respectivamente.
De acordo com projeções, o Ebitda ajustado consolidado deve crescer 4%, 5% e 5%, o lucro líquido 21%, 6% e 4%, enquanto o múltiplo Preço/Lucro para os próximos 12 meses segue inalterado em 11,0 vezes. Como resultado, o banco aumentou o preço-alvo de R$ 30,70 para R$ 32,10.
Além da Vibra, o Goldman Sachs reiterou recomendação neutra para Ultrapar (UGPA3) e Cosan (CSAN3), apesar de elevar o preço-alvo para ambos. A meta de preço da dona da Ipiranga passou de R$ 28,40 para R$ 28,80; já para controladora da Raízen saiu de R$ 22,40 para R$ 25,30.
O banco espera uma melhoria sequencial nas margens de distribuição de combustíveis a partir do segundo semestre, principalmente associada a uma melhora do ambiente comercial com o desaparecimento do excesso de oferta observado no primeiro semestre do ano.
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Embora recentes notícias tenham apontado para um potencial aumento da informalidade no setor, recentes interações com participantes do setor apontam para uma maior fiscalização por parte dos reguladores, que têm sido mais ativos na revogação de licenças de operação de players irregulares, avalia o banco.
Os analistas lembram ainda que principal argumento utilizado pelos maiores distribuidores de combustíveis para o baixo nível de margens observado no Brasil é a informalidade no setor, especialmente em Etanol.
Assim, embora o Goldman Sachs acredite que o movimento ainda possa ser visto como um primeiro passo para resolver um problema estrutural do setor, isso pode ser positivo para as margens dos distribuidores sob sua cobertura.