Mpox: Suécia registra primeiro caso de variante mais perigosa fora da África

A pessoa teria sido infectada em uma viagem a um país da África onde atualmente há um grande surto da doença

Equipe InfoMoney

Médico verifica a evolução das lesões cutâneas causadas pela mpox em criança  na República Democrática do Congo. 19/07/2024. (Foto: REUTERS/Arlette Bashizi)
Médico verifica a evolução das lesões cutâneas causadas pela mpox em criança na República Democrática do Congo. 19/07/2024. (Foto: REUTERS/Arlette Bashizi)

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A agência de saúde pública da Suécia registrou o que diz ser o primeiro caso de uma variante mais perigosa da mpox fora do continente africano. A pessoa teria sido infectada em uma viagem a um país da África onde atualmente há um grande surto de mpox Clade 1, disse a agência.

A notícia foi divulgada poucas horas depois de a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar que o surto de mpox em partes do continente estava em uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

Pelo menos 450 pessoas morreram na República Democrática do Congo e a doença desde então se espalhou para outros países da África Central e Oriental.

De acordo com a agência de saúde pública sueca, a pessoa infectada buscou atendimento em Estocolmo e está recebendo tratamento. A porta-voz afirmou que não há risco para a população em geral.

A mpox é transmitida por contato próximo, como pele com pele, saliva ou respiração muito perto de outra pessoa.

Os sintomas são semelhantes aos da gripe, mas também pode causar lesões na pele e ser fatal, com quatro em cada 100 casos levando à morte. É mais comum nas florestas tropicais da África Ocidental e Central e há milhares de infecções todos os anos.

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O Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças alertou que os sintomas geralmente aparecem de seis a 13 dias após a infecção, com sinais de febre, dores de cabeça, erupções cutâneas ou feridas e dores musculares.

A maioria das pessoas infectadas nos últimos meses apresentou sintomas leves a moderados seguidos de recuperação completa. Indivíduos imunocomprometidos são os que apresentaram maior risco.

A OMS espera que o anúncio de emergência de saúde pública desencadeie um maior apoio às áreas mais afetadas.