Americanas, Gol, Marfrig, Vivo, BRF e mais ações para acompanhar nesta 5ª

Confira os principais destaques do noticiário corporativo desta quinta-feira (15)

Felipe Moreira

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O radar corporativo desta quinta-feira (15) tem como destaque a aprovação de proventos da Telefônica Brasil (VIVT3), dona da Vivo, e da Syn Prop.

Marfrig (MRFG3) aprova novo programa de recompra de até 25 milhões de ações.

Com relação aos balanços, a Gol (GOLL4) tem prejuízo ajustado de R$1 bi no 2º tri de 2024. Marfrig (MRFG3) reverte prejuízo de um ano antes e lucra R$75 mi no 2º tri de 2024. Americanas (AMER3) tem prejuízo líquido de R$ 1,4 bi no 1º semestre de 2024. Petz (PETZ3) tem lucro 79,8% menor no balanço do 2º trimestre. Oi (OIBR3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 15 bilhões no 2º trimestre. Equatorial lucra 16,8% a mais no 2º trimestre. IRB(Re) (IRBR3) tem lucro líquido de R$65 mi no 2º tri de 2024. Light (LIGT3) registra prejuízo de R$ 51,6 milhões no 2º trimestre. Lucro da Panvel caiu 82,6% no 2º trimestre. Cosan (CSAN3) tem prejuízo líquido de R$ 227 mi no 2º trimestre, redução de 78%.

Confira mais destaques:

Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3), em recuperação judicial, decidiu na última quarta-feira (14) por descontinuar a divulgação de suas projeções (guidance).

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig (MRFG3) aprovou programa de recompra de até 25 milhões de ações, o que representa 8,130% dos papéis em circulação, por um prazo máximo de dezoito meses, até 14 de fevereiro de 2026.

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Telefônica Brasil (VIVT3)

O Conselho de Administração da Telefônica Brasil (VIVT3), dona do Vivo, aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) no montante bruto de R$ 400 milhões, com base no balanço patrimonial de 31 de julho de 2024. O valor bruto por ação é de R$ 0,24359217033.

Syn Prop & Tech (SYNE3)

O conselho de administração da Syn Prop & Tech (SYNE3) aprovou a distribuição de dividendos intercalares no valor total de R$ 440 milhões, correspondentes a R$ 2,8825156395308100 por ação. 

Oi (OIBR3)

A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, apresentou lucro líquido de R$ 15 bilhões no seu balanço do segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 845 milhões no mesmo intervalo de 2023.

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Essa reviravolta se deve à aprovação do plano de recuperação judicial da companhia em abril. Esse plano abateu a dívida da operadora em cerca de 70% via descontos, parcelamento e conversão de valores em ações.

Esse movimento gerou um ganho R$ 14,7 bilhões de ordem contábil (sem efeito no caixa) para a empresa. Esse ganho apareceu na linha do resultado financeiro (saldo entre receitas com aplicações financeiras e despesas com empréstimos), que ficou positiva em R$ 15,6 bilhões.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig (MRFG3) anunciou nesta quarta-feira que teve lucro líquido consolidado de R$ 75 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado negativo de R$ 784 milhões do mesmo período do ano passado.

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A processadora de alimentos afirmou em relatório de resultados que seu desempenho consolidado reflete uma combinação entre a participação estratégica na BRF e a implementação de um novo modelo de negócios para operação na América do Sul, além da força contínua da operação na América do Norte.

O desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 3,378 bilhões, 64,8% superior ao apurado um ano antes, com a margem passando de 6,9% para 9,7% nesse intervalo.

Gol (GOLL4)

A Gol (GOLL4) registrou um prejuízo líquido ajustado de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre, contra lucro de R$ 416 milhões um ano antes, de acordo com relatório de resultados divulgado nesta quarta-feira.

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Desconsiderando ajustes, a companhia aérea obteve um prejuízo de R$ 3,91 bilhões, também revertendo lucro de R$ 556 milhões no mesmo período do ano passado. Analistas esperavam perdas de R$ 652 milhões, segundo pesquisa da LSEG.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) recorrente somou R$ 745 milhões no trimestre encerrado em junho, 21,3% menor do que o registrado no segundo trimestre de 2023, informou a Gol, que está em recuperação judicial nos Estados Unidos.

Americanas (AMER3)

A Americanas (AMER3) divulgou seus resultados de 2023 e do 1º semestre de 2024. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão na primeira etapa de 2024. Já em 2023, o prejuízo líquido foi de R$ 2,27 bilhões.

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No primeiro semestre de 2024, a receita líquida foi de R$ 6.849 bilhões e o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 1.340 bilhão. O Ebitda ajustado ficou em R$ 265 milhões no primeiro semestre do ano.

O Ebitda foi negativo em R$ 2,80 bilhões no ano de 2023. A receita líquida foi de R$ 14.942 bilhões em 2023.

Equatorial (EQTL3)

A Equatorial (EQTL3) reportou nesta quarta-feira (14) lucro líquido ajustado de R$ 306 milhões no segundo trimestre, 16,8% superior ao resultado de um ano antes, segundo balanço financeiro.

Analistas esperavam, em média, lucro de R$ 552,8 milhões, segundo estimativas compiladas pela LSEG.

O Ebitda ajustado por efeitos não recorrentes e não caixa somou R$ 2,43 bilhões entre abril e junho, crescimento de 11,1% ano a ano, levemente acima da expectativa de analistas de R$ 2,37 bilhões.

Light (LIGT3)

A Light (LIGT3) apresentou prejuízo líquido de R$ 51,6 milhões no segundo trimestre deste ano, revertendo o lucro de R$ 109,4 milhões anotado um ano antes. Com isso, no acumulado de 2024 até junho, a empresa acumula perdas de R$ 257,6 milhões, ante lucro de R$ 216,5 milhões no primeiro semestre de 2023.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 570,5 milhões entre abril e junho, montante 18,2 maior que o reportado no mesmo período do ano passado.

Panvel (PNVL3)

O grupo Panvel (PNVL3), que tem sede em Eldorado do Sul, uma das cidades mais afetadas, e tira do estado gaúcho 65% do seu faturamento, foi uma delas. O efeito enchente teve um impacto líquido de R$ 15,2 milhões no lucro líquido do período, que fechou em R$ 4,3 milhões, com uma queda anual de 82,6%.

Petz (PETZ3)

A Petz (PETZ3) informou um lucro líquido ajustado de R$ 4,968 milhões no balanço do segundo trimestre, cifra 79,8% menor do que a reportada no mesmo período de 2023, de R$ 24,548 milhões.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado caiu 14,4%, para R$ 59,880 milhões.

A margem Ebitda ajustada, em relação à receita bruta – que subiu 3,8%, para 980,9 milhões – ficou em 6,1%, ante 7,4% de um ano antes.