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As taxas dos títulos de inflação do Tesouro Direto atingiram seus menores níveis em meses nesta quarta-feira (14), com os papéis do IPCA+ de dez anos voltando ao patamar de meados de março.
Na primeira atualização do dia, o Tesouro IPCA+ 2035 apresentava um juro real de 5,79%, mesmo valor do fechamento da véspera. A última vez que a taxa esteve neste nível foi em 19 de março, quando o prêmio acima da inflação era de 5,77%.
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O alívio nas taxas tem como principal gatilho o cenário internacional, com sinalizações constantes de que o banco central dos Estados Unidos tem condições suficientes para iniciar o seu ciclo de corte de juros, possivelmente com 50 pontos-base, em setembro.
Essa projeção tem ajudado na valorização do real, com o dólar fechando em queda por seis dias consecutivos, o que diminui a pressão inflacionária de curto prazo.
O Tesouro IPCA mais curto, de vencimento em 2029, não registrou a mesma queda de taxa que o papel de dez anos, mas está na mesma trajetória. Na primeira atualização desta quarta-feira, o título tinha juro real de 5,97%, o menor desde 15 de abril, quando encerrou a sessão em 5,95%.
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O papel mais longo também voltou nesta manhã para o mesmo patamar visto em 10 de abril, com uma taxa de 5,98%.
Prefixados
O título prefixado de vencimento em 2031 foi o que sofreu a maior oscilação nas taxas, que foram a 11,56% ao ano na primeira atualização do dia. A última vez que o papel pagou tão pouco foi em 7 de maio, quando o retorno atingiu 11,47%.
Já o papel mais curto, com vencimento em 2027, não passou por um movimento tão intenso, e foi a 11,38% anuais.
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O movimento se dá pela possibilidade de aumento da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, após sinalização em ata e falas de membros. A precificação tem sido de um juro de 12% ao ano no primeiro trimestre de 2025.
Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto nesta quarta-feira (14), na atualização de 10h24: