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O Grupo Casas Bahia (BHIA3) enfrenta dias de volatilidade, alternando sessões de altíssima valorização e fortes quedas desde a semana passada. O balanço da companhia foi divulgado em 7 de agosto e, no dia seguinte, quinta (8), os papéis subiram 24%. Mesmo considerado fraco, o balanço foi visto como “melhor que o temido”.
Na véspera da divulgação do resultado, no entanto, os papéis caíram 10,25%. E, no dia seguinte à forte alta, na sexta-feira, as ações passaram por correção do sessão anterior e caíram 9,42%. Hoje, no entanto, o papel voltou a subir com força, chegando a saltar 17,46%, a R$ 5,65, na máxima do dia; o ativo fechou em alta de 11,85%, a R$ 5,38. No mês, a alta é de cerca de 21%.
Mas o que está acontecendo com as ações?
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De acordo com alguns analistas, se a movimentação da semana passada foi fortemente ligada ao balanço, hoje a reação se deve ao Boletim Focus. As projeções do relatório também teriam impactado positivamente outros nomes do setor, como Magazine Luiza (MGLU3). Os papéis da varejista sobem 2,08% nesta tarde, cotados em R$ 13,23.
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“Casas Bahia sobe após o cenário projetado pelo Focus no dia de hoje de câmbio (5,30%) e de juros (10,50%) estáveis para final de 2024 beneficiarem a varejista. Além disso, a projeção de queda de inflação para 2025 aliviou a curva de juros 3,97% (ante 3,98% na semana passada)”, comenta Hemelin Mendonça, especialista em mercado de capitais e sócia da AVG Capital.
Para outros, porém, o balanço segue causando impacto para os papéis da companhia e ainda compõem o fluxo comprador. “Não significa que o resultado foi ótimo, mas veio melhor do que o esperado, e entrou um fluxo comprador forte desde então, justificando a forte alta hoje”, diz Carolina Sanchez, analista da Levante Inside Corp. De acordo com a analista, parece que o mercado “se animou” com os dados apresentados.
A analista destaca também que, mesmo com dinâmica operacional mais fraca, no geral, a performance no canal de lojas físicas foi uma surpresa positiva. Além disso, o crescimento na carteira de crédito ao consumidor surpreendeu e impulsionou os resultados, na visão de Carolina.
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“O impacto desse desempenho do crediário sobre os resultados financeiros foi bastante positivo. O desempenho das lojas físicas, suportado pelo crediário se refletiu ao longo de todo o resultado, resultando em um lucro bruto e lucro operacional nominalmente maiores do que o esperado. Consequentemente, a margem bruta e a margem Ebitda [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações/receita líquida] ajustada também vieram acima das projeções”, afirma.
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