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O jornalista e ex-apresentador de TV José Luiz Datena, candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo (SP), reconheceu que não teve um bom desempenho no primeiro debate da campanha eleitoral deste ano, promovido pelo Grupo Bandeirantes, na última quinta-feira (8).
Além de Datena, participaram do encontro o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição; os deputados federais Guilherme Boulos (PSOL) e Tabata Amaral (PSB); e o empresário e influenciador digital Pablo Marçal (PRTB).
Em mensagem encaminhada a um grupo de WhatsApp com integrantes do partido, Datena admitiu que esteve “muito abaixo da expectativa”.
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Por ter sido apresentador de TV durante décadas, comandando o Brasil Urgente, na própria Bandeirantes, havia um grande otimismo entre os tucanos em relação ao desempenho do comunicador.
“Mandei a mensagem [no grupo] por não estar à altura do debate, se bem que a régua não era alta ali. Achei as críticas compatíveis com o que rendi”, afirmou Datena.
“Se vou ser um grande debatedor? Talvez não seja. Me atrapalhei com as regras e o tempo de relógio. Isso é fato”, continuou o jornalista, que teve muitas dificuldades para dar respostas e fazer perguntas e comentários dentro do limite de tempo estipulado para os candidatos.
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Datena culpou, ainda, o prefeito Ricardo Nunes por supostamente tê-lo atrapalhado logo no início do debate, quando o tucano fazia uma pergunta para Boulos. Naquele momento, Nunes pediu, em voz alta, direito de resposta.
“Não deveria ter caído na provocação daquele prefeito. Ele me atrapalhou no momento em que eu fazia a pergunta, e o cronômetro não parou. Quando começa mal, vai mal o tempo todo”, lamentou Datena.
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Datena afirmou, ainda, que as críticas recebidas por ter gaguejado em algumas respostas não antigas e não o preocupam.
“Sempre gaguejei. Os comediantes que me imitam gaguejam: ‘as ibagens’. Sou gago, mas me seguro todos esses anos”, disse o candidato do PSDB.
O apresentador disse, no entanto, que permanece na disputa e está otimista em relação ao futuro da campanha. Segundo ele, nos próximos debates, a ideia é “levar uma colinha” para não se atrapalhar nas perguntas e respostas.
