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Ritmo de M&As vai seguir na Totvs, diz CEO após resultados do 2º tri

Resultado da companhia já sente efeitos de aquisições

Iuri Santos

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A série de aquisições realizada pela Totvs (TOTS3) no último ano teve efeitos sentidos no resultado da empresa neste trimestre, que viu o lucro líquido ajustado bater R$ 120,7 mi. A compra da Ahgora, principal M&A (fusões e aquisições, em tradução livre) recente da companhia, sustentou um forte crescimento da receita no trimestre. E a empresa não quer parar.

“Vamos seguir um ritmo muito parecido com o dos últimos dois a três anos. Temos M&As para fazer ao longo deste ano. Uma tônica que, na verdade, será a mesma para os próximos também”, diz o CEO da empresa, Dennis Herszkowicz, ao InfoMoney. “O mercado em que estamos é muito dinâmico, novas oportunidades e necessidades vão surgindo. Como nosso perímetro de atuação é largo, fica difícil fazer tudo organicamente, dentro de casa.”

Apenas no segundo trimestre de 2023, a companhia foi ao mercado para fazer quatro aquisições. Pela Ahgora, plataforma de gestão de RH, a Totvs pagou R$380 milhões. O impacto inorgânico da aquisição. A adição contribuiu com R$ 74 milhões na receita recorrente anual da companhia calculada no segundo trimestre.

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“Algumas dessas aquisições, principalmente a maior delas, a Ahgora, aconteceram na virada do ano. Apesar de ser um processo mais rápido [colher sinergias de empresas que já atuam nas dimensões de serviços da Totvs], ele não é um processo que acontece em um trimestre, leva um pouco mais de tempo”, avalia Herszkowicz sobre as sinergias que ainda espera colher. A expectativa é que ganhos em redução de custo, mas principalmente em receitas, ainda ocorram no decorrer do ano.

A aquisição empurrou em torno de 2% o crescimento da receita recorrente da Totvs na comparação anual, que ficou em 20%. Na linha de receita, o crescimento foi de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 4% na comparação com o primeiro trimestre e 19,6% ano a ano.

Segundo análise da Genial Investimentos, houve uma depreciação acima do esperado, decorrente de um maior ativo intangível, resultado de aquisições, bem como uma redução no caixa pelas compras de novas empresas.

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“São questões mais contábeis, não tem nenhuma ligação com o desempenho operacional e com encaixe estratégico dos M&A”, são questões realmente muito contábeis que não tem nenhuma ligação com o desempenho É operacional e com encaixe estratégico dos eminentes”, aponta Herszkowicz.

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Iuri Santos

Repórter de inovação e negócios no IM Business, do InfoMoney. Graduado em Jornalismo pela Unesp, já passou também pelo E-Investidor, do Estadão.