Detalhamento da contenção de gastos no Orçamento, Caged, inflação ao produtor e mais

Na frente corporativa, investidores repercutem o relatório de produção da Petrobras e resultados da CCR e da Telefônica

Felipe Moreira

Homem segura carteira de trabalho em São Paulo  (Foto: Amanda Perobelli/Reuters)
Homem segura carteira de trabalho em São Paulo (Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

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O governo irá detalhar nesta terça-feira (30) a contenção de R$ 15 bilhões no Orçamento deste ano. Com isso, serão conhecidos quais os ministérios atingidos e quanto sairá de cada um deles. As emendas de deputados e senadores também serão cortadas. 

Na frente corporativa, investidores repercutem o relatório de produção da Petrobras e resultados da CCR e da Telefônica. Em indicadores, saem os números do Caged, que preveem a criação de 147 mil vagas de empregos, além dos dados de inflação do IGP-M e dos preços ao produtor.

Agenda

A agenda de hoje tem como destaque dados do mercado de trabalho e dados de inflação ao produtor.

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8h: IGP-M de julho

8h: Confiança de serviços de julho

9h: Preços ao produtor de junho

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10h: Iníco do primeiro dia de reunião do Copom

11h: Lula participa da Cerimônia de abertura da 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI)

14h30: Caged de junho; consenso LSEG prevê a criação de 155 mil vagas de trabalho

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16h: Lula sanciona PL 3.038 que cria o Conselho Curador do Fundo de Aperfeiçoamento da Defensoria Pública da União

Decreto com detalhes dos cortes no Orçamento

O Decreto de Programação Orçamentária e Financeira com o detalhamento dos cortes de R$ 15 bilhões deve ser publicado no fim da tarde desta terça. O documento vai trazer quais as pastas afetadas pelos bloqueios de R$ 11,2 bilhões e o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões.

Na semana passada o governo confirmou a necessidade de uma contenção de R$ 15 bilhões em verbas de ministérios para levar a projeção de déficit primário do governo central em 2024 a R$ 28,8 bilhões, exatamente o limite inferior da margem de tolerância da meta de déficit zero.

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Radar Corporativo

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras (PETR3;PETR4) fechou o segundo trimestre do ano com produção média de 2,69 milhões de barris diários (boed) de óleo equivalente (petróleo e gás natural), alta de 2,4% na comparação com o mesmo período de 2023. Em relação ao primeiro trimestre de 2024, período de janeiro a março, houve queda de 2,8% no segundo trimestre.

CCR (CCRO3)

A CCR (CCRO3), empresa de concessões de infraestrutura, reportou um aumento no lucro líquido ajustado do segundo trimestre de 2024, alcançando R$ 411 milhões, cifra 102,1% superior em relação ao mesmo período do ano anterior. Este resultado, segundo a empresa, foi marcado por um aumento no tráfego nas rodovias sob seu controle e por uma melhoria na sua eficiência operacional. O lucro líquido sem ajustes ficou em R$ 267,93 milhões.

O Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) ajustado da empresa também mostrou crescimento, atingindo R$ 2 bilhões no 2T24, um aumento de 14,4% comparado ao 2T23. A margem Ebitda ajustada consolidada subiu 0,9 pontos percentuais, alcançando 57,6%. Sem ajustes, o Ebitda ficou em R$ 1.7 bilhões.

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Vivo (VIVT3)

A Telefônica Brasil, dona da Vivo (VIVT3), reportou um lucro líquido de R$ 1,2 bilhão no segundo trimestre de 2024 (2T24), um aumento de 8,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse resultado reflete a expansão contínua dos serviços de telecomunicações da empresa.

No quesito Ebitda ajustado, a Telefônica Brasil apresentou cifra de R$ 5,5 bilhões, com um crescimento de 7,3% comparado ao 2T23. A margem Ebitda foi de 39,9%, estável no ano.

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)