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O ataque com foguetes no sábado (26) contra um campo de futebol nas Colinas de Golã, ocupadas por Israel, que matou 12 crianças e adolescentes, deve gerar uma dura resposta das forças israelenses, segundo promessas feitas neste domingo por autoridades. Israel acusa o Hezbollah pelo ataque, que partiu do Líbano, mas o grupo negou o envolvimento.
O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, disse ao Canal 12 israelense que uma guerra mais ampla poderia estourar. “Não há dúvida de que o Hezbollah cruzou todas as linhas vermelhas aqui, e a resposta refletirá isso”, disse ele. “Estamos nos aproximando do momento em que enfrentamos uma guerra total.”
Já o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, disse à Reuters que um ataque significativo de Israel levaria a uma “guerra regional”.
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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, interrompeu sua viagem aos Estados Unidos e voltou a Israel para convocar uma reunião do gabinete de segurança nesta tarde.
O ataque foi considerado o mais mortal em Israel ou em território anexado desde o início do conflito em Gaza. O serviço médico informou que outras 13 pessoas ficaram feridas no ataque ao campo de futebol localizado na vila drusa de Majdal Shams.
“Testemunhamos uma grande destruição quando chegamos ao campo de futebol, assim como vimos coisas em chamas. Havia vítimas na grama e o cenário era horrível”, afirmou ao jornal de The Times of Israel Idan Avshalom, médico do serviço de ambulâncias.
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Segundo a Reuters, o ataque ocorreu após uma incursão israelense a Kfarkila, no sul do Líbano, que matou quatro militantes no sábado. Duas fontes de segurança no Líbano disseram que os quatro combatentes mortos eram membros de diferentes grupos armados, com pelo menos um deles pertencente ao Hezbollah.
Os militares israelenses disseram que a aeronave tinha como alvo uma estrutura militar pertencente ao Hezbollah, após identificar uma célula militante entrando no prédio.
Pelo menos 30 foguetes foram disparados do Líbano através da fronteira, disseram os militares.