Apagão cibernético afetou atendimento em alguns hospitais paulistas; veja situação

Os problemas foram pontuais e afetaram mais quem trabalha com versões mais recentes do Windows

Equipe InfoMoney

(Pixabay/fernandozhiminaicela)
(Pixabay/fernandozhiminaicela)

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O apagão cibernético global que derrubou sistemas de companhias aéreas, empresas de telecomunicações e outros serviços também afetou o funcionamento de serviços da área da saúde no Brasil. De acordo com o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp), cinco de 73 unidades consultadas pela entidade admitiram ter sofrido impactos, como instabilidade em sistemas e atrasos nos atendimentos. Do total de afetados 42% são do interior e 58% da capital e Grande São Paulo. Os que não foram impactados não utilizavam o provedor de cibersegurança CrowdStrike (CRWD), apontado como sistema afetado pela falha.

Aqueles que foram afetados afirmam que já estão trabalhando em contingência com os comitês de crise acionados e os sistemas estão sendo restabelecidos. Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente da Fehoesp e SindHosp, “os pacientes podem ficar tranquilos” porque os hospitais estão atentos para garantir o atendimento com a melhor qualidade possível.

O Hospital das Clínicas informou que o apagão afetou computadores que utilizam a plataforma Windows, mas o sistema já estaria em processo de estabilização, sem prejuízos relevantes para os serviços.

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O apagão afetou os sistemas de todas as unidades do Hospital Sírio-libanês, mas eles já foram restabelecidos, “sem grande impacto para nossos pacientes”, segundo afirmou a assessoria de imprensa do hospital. A origem do problema foi a atualização do software de segurança da Microsoft.

Houve suspensão temporária do serviço de coleta de exames laboratoriais, uma vez que a empresa parceira que processa as amostras estava enfrentando o mesmo problema de instabilidade. Somente às 12h30 a coleta foi reestabelecida. “Todos os hospitais e unidades estão operando normalmente, com processos e serviços fluindo sem intercorrências”, informou o Sírio.

O Einstein informou ao Estadão Conteúdo que observou impacto da falha global já na madrugada, “o que permitiu as correções necessárias”. O hospital não informou quais foram os serviços afetados e se os atendimentos chegaram a ser impactados. Em nota, disse apenas que, “no momento, os sistemas já estão reestabelecidos e que “não há nenhum setor de atendimento aos pacientes inoperante”.

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O Fleury afirmou que, “tão logo o problema de tecnologia de impacto global surgiu, as equipes atuaram rapidamente para garantir a retomada segura das operações, o que está  permitindo o atendimento aos clientes no dia de hoje”.

Ainda, o grupo empresarial dono do Delboni e Lavoisier e hospitais como o Nove de Julho afirmaram que não foi afetada pelo apagão.

A Rede D’Or informou que os serviços e atendimentos dos 73 hospitais seguem funcionando normalmente.

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O Ministério da Saúde afirmou “que não foi impactado pelo apagão cibernético, pois não utiliza a solução/software que causou a indisponibilidade digital em outras áreas”.

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Saiba mais sobre o problema

Segundo a CrowdStrike, os clientes que trabalham com Mac e Linux não foram afetados e o incidente não foi causado por um ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Como as versões mais recentes do Windows são adotadas em 95% dos computadores do mundo, outras empresas de nuvem como a Amazon Web Services (AWS) também relataram falhas de serviço durante esta madrugada.

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Em paralelo, a Microsoft também divulgou uma falha no pacote Microsoft 365, que hospeda versões digitais de Word, Excel, PowerBI e Powerpoint. O problema teria sido solucionado, segundo nota da big tech.

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