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As ações da siderúrgica Usiminas (USIM5) figuraram como os maiores destaques positivos do Ibovespa da sessão desta quarta-feira (17), sendo a líder do benchmark da Bolsa no pregão. Os papéis da companhia fecharam com salto de 5,04%, a R$ 8,55.
Um dos motivos por trás desse movimento é o aumento de posição da gestora BlackRock na empresa. A BlackRock atingiu participação relevante de 5,07% na Usiminas.
A gestora ainda detém instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações preferenciais representando aproximadamente 2,86% do total de ações preferenciais classe A, bem como 0,27% das ações ordinárias emitidas pela Usiminas
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Além disso, o Bradesco BBI manteve recomendação de compra, ainda que reduzindo o preço-alvo para R$ 11,00 ao final de 2024, de R$ 11,50, uma vez que espera uma aceleração dos resultados no segundo semestre deste ano, impulsionados por redução de custos e maior eficiência. Os analistas da casa têm uma preferência “não consensual” pela Usiminas, seguida pela Gerdau (GGBR4).
O banco também vê riscos de alta para os preços da Usiminas, à medida que a pressão por materiais importados diminui, dada a implementação de tarifas de importação no 2S24, enquanto os volumes em 2024 devem permanecer estáveis.
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Em relação à divisão de mineração, a retomada da instalação de tratamento de minério Leste (quase 1 milhão de toneladas anuais) no 2S24 e os bons preços do minério de ferro devem manter os resultados em níveis satisfatórios.
Com isso, analistas esperam que a Usiminas registre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de R$ 2,6 bilhões em 2024 (contra R$ 1,3 bilhão em 2023), com os resultados mais fortes do 2S24 sugerindo que seu Ebitda de 2025 deve ficar acima do nível de R$ 3 bilhões. Em termos de avaliação, a ação está negociada a 5,4 vezes o múltiplo Valor da Firma (EV)/ Ebitda para 2024.