Governo pode retirar urgência da reforma tributária e PF investiga Abin Paralela

Câmara dos Deputados concluiu a votação da regulamentação da reforma tributária na quarta-feira

Felipe Moreira

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Depois de uma reunião na última quinta-feira (11), líderes partidários defenderam retirar a urgência do projeto que regulamenta a reforma tributária, para que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise no Senado. A Câmara dos Deputados concluiu a votação da proposta (PLP 68/2024) na quarta-feira (10).

Enquanto isso, a Polícia Federal ampliou as suspeitas sobre atuação ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo Jair Bolsonaro (PL) e trouxe detalhes que envolvem ações clandestinas contra ministros, parlamentares e jornalistas.

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Agenda

9h: Lula tem reunião com ministro da Casa Civil, Rui Costa; Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck

9h30: Haddad participa do 19º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo

10h: Lula tem reunião com Rui Costa

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14h40: Lula tem reunião com Secretário Especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil substituto, Marcos Rogerio de Souza

15h: Lula tem reunião com Ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo

Governo deve retirar urgência da regulamentação da tributária no Senado

O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), disse na quinta-feira (11), que o governo pode concordar com a retirada da urgência da regulamentação da reforma tributária desde que haja um compromisso de votação do texto ainda neste ano pelo Senado.

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A retirada do regime de urgência foi debatida nesta quinta-feira na reunião de líderes partidários do Senado, que defenderam que a matéria tenha mais tempo de discussão e análise. A tramitação em regime de urgência estabelece a cada uma das casas do Congresso Nacional um prazo de 45 dias para a deliberação do texto, sob pena de trancamento da pauta.

Abin paralela

A Abin do governo Jair Bolsonaro (PL) monitorou de forma ilegal ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares e jornalistas, segundo investigação da Polícia Federal sobre a chamada “Abin paralela”.

De acordo com a PF, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Dias Toffoli foram alvos da ação clandestina. No Legislativo, o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e seu antecessor, Rodrigo Maia, aparecem entre os monitorados.

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FMI eleva para 2,5% projeção de médio prazo para crescimento do PIB

O Fundo Monetário Internacional (FMI) elevou, de 2% para 2,5% ao ano, a previsão de crescimento de médio prazo para a economia brasileira. A estimativa consta do relatório anual do organismo sobre o Brasil, divulgada na quinta.

Em maio, o FMI tinha emitido comunicado preliminar informando que elevaria a projeção de médio prazo para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) do país.

Radar Corporativo

Camil (CAML3)

A Camil Alimentos registrou lucro líquido de R$ 78,5 milhões no primeiro trimestre de 2024, alta de 22,6% na comparação com primeiro trimestre de 2023. 

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Cyrela (CYRE3)

As vendas da Cyrela (CYRE3), excluindo unidades permutadas, recuaram 6% no segundo trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,71 bilhão de reais

(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)