Dow Jones Futuro opera quase estável em semana marcada por inflação e Powell

Traders estarão de olho em dados de inflação e Powell para solidificar as apostas de que o corte de juros pode começar em setembro

Felipe Moreira

Foto: Crédito
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Os índices futuros dos EUA operam próximo da estabilidade nesta segunda-feira (8), com o depoimento do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, no Congresso e os dados de inflação dos EUA entre os principais eventos desta semana. Os traders estarão de olho nos dois para solidificar as apostas de que o corte da taxa juros pode começar já em setembro.

Os resultados dos principais bancos dos EUA, incluindo JPMorgan Chase & Co., também devem ser divulgados esta semana. Na seara política, o presidente dos EUA,Joe Biden, continua a salvar sua disputada tentativa de reeleição, rechaçando apelos de legisladores democratas para se afastar.

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Estados Unidos

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de junho, que será divulgado na quinta-feira (11), pode reforçar expectativas de corte de juros se o número principal mostrar uma ligeira melhoria, como esperado atualmente. Os dados do índice de preços ao produtor (PPI) serão divulgados na sexta-feira.

Na semana passada, dados mostraram uma ligeira desaceleração no mercado de trabalho, estimulando expectativas de um corte de juros. Embora a economia dos EUA tenha criado mais empregos em junho do que o previsto, também houve um aumento inesperado na taxa de desemprego, de 4% para 4,1%. Os traders estão atualmente esperando dois cortes nas taxas de juros em 2024, com o primeiro em setembro, de acordo com a CME FedWatch.

Veja o desempenho dos mercados futuros:

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Dow Jones Futuro: +0,01%

S&P 500 Futuro: -0,04%

Nasdaq Futuro: -0,04%

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Ásia

Os mercados asiáticos fecharam majoritariamente em baixa, enquanto investidores aguardam novos dados de inflação dos EUA e da China e digerem o resultado das eleições legislativas da França.

Shanghai SE (China), -0,93%

Nikkei (Japão): -0,32%

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Hang Seng Index (Hong Kong): -1,55%

Kospi (Coreia do Sul): -0,16%

ASX 200 (Austrália): -0,76%

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Europa

Os mercados europeus operam em alta, enquanto os traders digeriam o resultado inesperado da eleição antecipada da França, com a esquerda liderando as eleições francesas em golpe contra Macron e extrema direita de Le Pen, mas sem assentos suficientes para formar um governo.

A Nova Frente Popular de esquerda da França conquistou o maior número de assentos nas eleições parlamentares deste fim de semana, frustrando um aumento esperado para a extrema direita.

FTSE 100 (Reino Unido): +0,28%

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DAX (Alemanha): +0,61%

CAC 40 (França): +0,57%

FTSE MIB (Itália): +0,98%

STOXX 600: +0,46%

Commodities

Os preços do petróleo operam com queda, mesmo com os traders observando ameaças à produção de petróleo bruto representadas por um furacão nos EUA e incêndios florestais no Canadá.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa, com a fraca demanda e os altos estoques no principal consumidor, a China, pesando sobre o principal ingrediente da produção de aço. O minério de ferro de referência para agosto na Bolsa de Cingapura caiu 1,8%, para US$ 108,4 a tonelada.

Petróleo WTI, -1,13%, a US$ 82,22 o barril

Petróleo Brent, -0,94%, a US$ 85,73 o barril

Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve queda de 3,34%, a 825,50 iuanes, o equivalente a US$ 113,55

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