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As taxas do Tesouro Direto abrem em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira (4), em uma semana marcada por turbulência que trouxe recordes nos retornos e e levou o dólar ao patamar de R$ 5,70.
O recuo se dá após falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre responsabilidade fiscal, e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a respeito de cortes de despesas.
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Lula afirmou que a responsabilidade fiscal é um compromisso de seu governo e que o país jamais será irresponsável nessa área. Mais tarde, Haddad afirmou que o presidente assegura a preservação do arcabouço fiscal e anunciou um corte de R$ 25,9 bilhões em despesas com benefícios sociais que passarão por pente-fino, dando alívio ao mercado.
O governo trabalha com uma meta de déficit fiscal zero em 2024 e 2025, mas o alvo é visto com desconfiança por agentes do mercado, especialmente após indicações de resistência do Congresso a aprovar novas medidas que impulsionem a arrecadação, o que tem gerado pressão pela revisão de gastos.
A remuneração dos papéis do Tesouro Direto já vinha cedendo diante da expectativa da reunião de Lula com Haddad e outros ministros. Nesta quinta, a remuneração do Tesouro IPCA+ 2035, que chegou a atingir 6,58% de juro real na terça-feira (2), retorna a 6,38% na primeira atualização do dia, próximo ao nível visto há uma semana.
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A maior queda é registrada no papel mais curto, para 2029, que vem de máxima de 6,65% na parte prefixada, na terça, para 6,42% na manhã de hoje. Já o de vencimento em 2045 vai a 6,40%.
Queda forte também nos prefixados, com o título de 2027 recuando para 11,68% ao ano, ante 12,10% de terça-feira, e o de 2031 cedendo a 12,27%, ante 12,65% há dois dias.
Os títulos do Tesouro Selic, vale lembrar, não sofrem a mesma variação pois sua remuneração é pós-fixada, acompanhando a taxa Selic.
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Confira os preços e as taxas dos títulos públicos disponíveis para compra no Tesouro Direto nesta quinta-feira (4), na atualização de 9h25: