Publicidade
O Kremlin disse nesta segunda-feira que um relato militar de Belarus, segundo o qual a Ucrânia está transferindo mais tropas, armas e equipamentos militares para a região de Zhytomyr, no norte, que faz fronteira com Belarus, é motivo de preocupação.
O Ministério da Defesa de Belarus alegou no sábado que a Ucrânia está aumentando suas forças.
Um porta-voz do serviço de guarda de fronteira da Ucrânia disse na segunda-feira que tais declarações fazem parte de uma “operação de informação” apoiada pela Rússia e que Kiev mantém forças perto da fronteira com Belarus para evitar quaisquer provocações.
Continua depois da publicidade
Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de crescimento para os próximos meses e anos
Quando questionado sobre a alegação de aumento de forças de Belarus, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, lembrou aos repórteres na segunda-feira que Belarus faz parte de um Estado de união com a Rússia e que o diálogo entre Moscou e Minsk, inclusive entre suas agências de inteligência, é próximo.
“E nossos ministérios da Defesa estão em contato constante um com o outro. É claro que isso é motivo de preocupação, não apenas para Minsk, mas também para Moscou, porque somos de fato aliados e parceiros.”
Continua depois da publicidade
Peskov disse que o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder bielorrusso, Alexander Lukashenko, participariam de uma cúpula da Organização de Cooperação de Xangai, que será realizada no Cazaquistão nos dias 3 e 4 de julho, e discutiriam o assunto se considerassem necessário.
Belarus, aliado próximo da Rússia que forneceu apoio ao que Moscou chama de operação militar especial na Ucrânia, afirmou na semana passada que estava reforçando sua fronteira com a Ucrânia após um incidente de segurança e que havia implantado uma divisão de sistemas de foguetes de lançamento múltiplo para testar sua prontidão de combate.
O serviço de guarda de fronteira de Belarus disse que suas forças derrubaram um quadricóptero na quarta-feira, depois que ele cruzou ilegalmente a fronteira com a Ucrânia para coletar informações sobre a infraestrutura da fronteira de Belarus.