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O YouTube está negociando com gravadoras, como Sony, Warner e Universal, o licenciamento de músicas para uso em ferramentas de inteligência artificial (IA), segundo o Financial Times.
Fontes ouvidas pelo FT disseram que o YouTube precisa do conteúdo das gravadoras para treinar de maneira legal geradores de música que usam IA e que a plataforma está se preparando para lançar novas ferramentas neste ano.
O YouTube teria oferecido pagamentos altos e fixos às gravadoras para convencer artistas a permitirem que suas obras sejam usadas por softwares de treinamento de IA. Contudo, boa parte da classe artística se opõe às IAs geradoras de música, com medo de que a tecnologia possa desvalorizar ou até mesmo substituir o trabalho da categoria.
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Uma prova da dificuldade de convencer artistas a permitir o uso das músicas por IAs foi o lançamento do “Dream Track”, uma ferramenta generativa de IA do YouTube que permite criar pequenos clipes musicais com base em uma descrição textual. Apenas dez artistas concordaram em fazer parte dos testes da ferramenta, segundo o FT.
O YouTube afirmou que não pretende expandir o “Dream Track”, mas sim outros “experimentos” que estariam sendo discutidos com as gravadoras.
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Por outro lado, ainda que haja mais proatividade por parte das gravadoras em se posicionar o mais cedo possível no cenário global considerando as tecnologias disruptivas – lição aprendida com o surgimento do “mp3” em 1999 – as empresas não deixam de reivindicar seus direitos sobre as obras. Na última segunda-feira (24), Suno e Udio, duas startups de IA, foram processadas por gravadoras que alegam que as empresas estavam usando obras ilegalmente para treinar modelos de IA.
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