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As ações da companhia de medicina diagnóstica Dasa (DASA3) fecharam com uma disparada de 13,69%, a R$ 3,82, com o avanço se intensificando a partir das 16h (horário de Brasília).
O movimento foi impulsionado pela notícia do Valor Econômico de que a Amil propôs fusão de hospitais com a Dasa. A conversa entre as empresas teve “caráter informal”, de acordo com a reportagem, que citou fontes.
Confira abaixo o desempenho das ações da Dasa durante o pregão desta quinta:
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De acordo com a reportagem, cada empresa tem cerca de 12 hospitais de marcas reconhecidas como Nove de Julho, Samaritano, Pró-Cardíaco, Santa Paula, Leforte, entre outras, com unidades distribuídas em diferentes regiões do país.
A ideia, segundo as fontes, partiu da Amil e agora a proposta está na mesa da Dasa, que busca caminhos para melhorar sua eficiência operacional e reduzir o endividamento. Na semana passada, a família Bueno, controladora da Dasa, fez um aporte de R$ 1,5 bilhão para o caixa da companhia. Essa transação está atrelada a um aumento de capital e venda de um ativo de R$ 2,5 bilhão, no mínimo, até o fim do ano. A companhia está em negociações para venda de uma fatia minoritária do negócio de medicina diagnóstica com um grupo estrangeiro que atua no mesmo setor.
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Motivos para otimismo?
O Itaú BBA ressalta que o potencial acordo discutido na reportagem envolveria a fusão de dois importantes players do setor. A Amil possui cerca de três milhões de beneficiários de saúde e ativos hospitalares nas principais regiões do país, enquanto a Dasa possui a segunda maior rede de diagnósticos e opera uma grande rede de hospitais de primeira linha em regiões como São Paulo e Rio de Janeiro.
“Uma potencial fusão entre as duas empresas permitiria à Amil aumentar a integração vertical e ter melhor controle sobre os custos de assistência. Além disso, a criação de uma rede hospitalar maior poderia aumentar o seu poder de negociação nas negociações com os pagadores de cuidados de saúde num ambiente de cuidados de saúde desafiador”, aponta.
O banco avalia ser importante considerar que um potencial acordo entre as duas empresas provavelmente levaria a uma análise detalhada do ponto de vista antitruste (pelo Cade), mas também seria complexo em termos de integração de ativos – dada a densidade de todas as unidades de negócios presentes em ambas as empresas. “Por último, é prematuro avaliar as potenciais implicações competitivas nos setores hospitalar ou de planos de saúde’, conclui.
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Ao falar especificamente sobre a Dasa, o Morgan Stanley apontou que a atual alta alavancagem da Dasa dificilmente será resolvida a partir da geração orgânica de caixa; portanto, qualquer evento que pudesse reduzir materialmente a dívida seria bem-vindo. “A reportagem contém poucos detalhes sobre qualquer estrutura de negócio potencial, mas observamos que as atuais condições do mercado de saúde (juros elevados e disponibilidade limitada de caixa) poderiam diminuir as chances de troca de dinheiro caso algum negócio ocorresse”, avalia o banco. Outras estruturas hipotéticas poderiam ser a injeção de dinheiro numa potencial NewCo (nova companhia) ou na própria Dasa. Em termos de competitividade, uma potencial fusão poderia trazer sinergias e poder de negociação, avalia o banco americano, ressaltando que o momento tem sido desfavorável aos prestadores de saúde, sofrendo pressões em capital de firo, credenciamentos e glosas.