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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não viajará mais ao Chile. Nesta segunda-feira (13), o Ministério das Relações Exteriores confirmou que o petista cancelou seus compromissos fora do Brasil para acompanhar os desdobramentos da calamidade climática no Rio Grande do Sul, estado no qual as enchentes voltaram se agravar no fim de semana.
Em nota, o Itamaraty informou que a visita oficial de Lula ao Chile, “inicialmente prevista para os dias 17 e 18 deste mês, foi adiada pela necessidade de acompanhamento da situação das enchentes no Rio Grande do Sul e de coordenação no atendimento à população afetada e nas tarefas de reconstrução”.
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“Novas datas para a visita, e também para o briefing a respeito da agenda da viagem, serão comunicadas oportunamente”, afirmou a pasta.
Na semana passada, Lula disse publicamente que pretendia retornar ao Rio Grande do Sul depois que a água baixasse, para visitar as cidades mais atingidas pela tragédia. É possível que o presidente antecipe os planos e decida voltar ao estado já nesta semana.
A volta da chuva forte em grande parte do Rio Grande do Sul, no último fim de semana, pode fazer com que o nível das águas do lago Guaíba, em Porto Alegre (RS), volte a bater o pico histórico. É o que aponta uma projeção da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o que aumentou ainda mais a preocupação das autoridades e da população gaúcha.
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No domingo (12), o Guaíba registrou uma leve alta e atingiu a marca de 4,64 metros no Cais Mauá, na capital gaúcha. De acordo com as estimativas da UFRGS, o patamar do lago pode chegar a 5,5 metros entre esta segunda-feira (13) e terça-feira (14), superando o recorde histórico.