Publicidade
A Lojas Renner (LREN3) teve um lucro líquido de R$ 139,3 milhões no primeiro trimestre de 2024, praticamente o triplo do registrado em igual período do ano passado.
Já a receita líquida avançou 8%, para R$ 2,461 bilhões, sendo que as vendas do canal digital atingiram R$ 505,3 milhões, o que significa uma alta de 12,8% e uma participação de 15,8% – 0,6 ponto percentual acima do registrado em igual período do ano passado.
Segundo a companhia, a melhora das vendas reflete uma evolução no desenvolvimento e comunicação das novas coleções com o público consumidores. “Destacou-se, assim, a boa receptividade dos itens, com peças alinhadas ao posicionamento da Renner e adequadas ao período de transição entre estações”, justificou a empresa durante a publicação dos resultados.
Continua depois da publicidade
A expansão do canal digital ocorreu com o aumento dos downloads do aplicativo, que é o líder entre os players nacionais de moda, segundo a consultoria App Annie. “Os maiores volumes foram reflexo do aumento na base de clientes, maior conversão e desempenho dos novos canais”, explicou a Renner.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado ficou em R$ 364,5 milhões, alta de 39,1%. Já a margem Ebitda ajustada passou de 11,5% para 14,8%.
A varejista registrou ainda uma expansão da margem líquida, que passou de 2,1% para 5,7%.
Continua depois da publicidade
O custo das vendas ficou em R$ 1,138 bilhão, uma alta de 6,1%. As despesas com vendas, gerais e administrativas caíram 2,1% na base anual, chegando a R$ 1,693 bilhão. “Importante mencionar que a companhia seguiu incorrendo em gastos adicionais relacionados a estabilização da operação logística no CD-SP.”
Do lado dos serviços financeiros, da Realize, a Lojas Renner registrou um resultado positivo de R$ 13,4 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 10,3 milhões de um ano antes. A carteira de crédito apresentou um recuo de 7,1%, para R$ 5,7 bilhões, assim como caiu a perda líquida, que pasou de 5,5% da carteira para 4,4%.
“A carteira total apresentou queda em comparação ao 1T23, em função da redução da carteira vencida e dos menores volumes transacionados nos cartões, fruto das ações de restrições de crédito implementadas ao longo dos últimos trimestres e de uma menor base de cartões apta para consumo, face o cenário macroeconômico ainda desafiador, com endividamento das famílias em patamares elevados”, explicou a empresa.