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A polícia retirou à força dezenas de manifestantes pró-palestinos em várias faculdades na quinta-feira (02), inclusive desmantelando um acampamento na UCLA, em uma cena que ressaltou o caos que irrompeu nas universidades nesta semana.
Nas primeiras horas da madrugada, policiais com capacetes invadiram um acampamento na Universidade da Califórnia em Los Angeles, usando equipamentos de choque para empurrar as filas de manifestantes que se uniram em uma tentativa inútil de impedir seu avanço.
A polícia de Los Angeles disse na rede social que 210 pessoas foram presas na UCLA, e centenas de prisões foram feitas em outras universidades durante a noite e na quinta-feira.
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Estudantes se reuniram ou montaram barracas em dezenas de universidades nos últimos dias para protestar contra a guerra de Israel em Gaza. Os manifestantes pediram ao presidente norte-americano, Joe Biden, que apoia o direito de Israel de se defender, que fizesse mais para impedir o derramamento de sangue em Gaza e exigiram que as universidades desfizessem negócios com empresas que apoiam o governo de Israel.
Muitas das universidades, incluindo a Universidade de Columbia, na cidade de Nova York, chamaram a polícia para reprimir os protestos.
Biden quebrou seu silêncio sobre as manifestações na quinta-feira após a invasão da UCLA, dizendo que os norte-americanos têm o direito de protestar, mas não de desencadear violência.
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“Destruir propriedades não é um protesto pacífico”, disse ele na Casa Branca. “É contra a lei. Vandalismo, invasão de propriedade, quebrar janelas, fechar campi, forçar o cancelamento de aulas e formaturas – nada disso é um protesto pacífico.”
Biden, que está buscando a reeleição em novembro contra o ex-presidente republicano Donald Trump, tem seguido uma linha cuidadosa ao enfrentar críticas tanto da direita quanto da esquerda sobre sua política em relação a Israel.
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