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O dólar fechou com leve valorização nesta quinta-feira (11), se aproximando do patamar de R$ 5,10, em meio a apostas de que o Federal Reserve (Fed) adiará o início do corte de juros para julho ou setembro.
Qual a cotação do dólar hoje?
O dólar à vista fechou com ganho de 0,24%, a R$ 5,0908 na venda, maior valor de fechamento desde 9 de outubro do ano passado, quando foi cotado a 5,1315. Em abril, a moeda americana acumula alta de 1,50%.
Às 17h15, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia de 0,44%, aos R$ 5.1005 pontos.
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Dólar comercial
- Venda: R$ 5,090
- Compra: R$ 5,090
Dólar turismo
- Venda: R$ 5,297
- Compra: R$ 5,117
Leia mais: Tipos de dólar: conheça os principais e qual a importância dessa moeda
O que está acontecendo com dólar?
Um dia após forte alta com CPI acima do esperado nos EUA, a divisa americana voltou a fechar no azul, desta vez, com uma valorização mais modesta. O dólar começou o dia perto da estabilidade, mas ganho força ao longo do dia, com investidores ainda reverberando dados de inflação ao consumidor acima do esperado na véspera.
Nem mesmo o índice preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos um pouco abaixo do esperado foi suficiente para tirar a força da moeda americana.
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Seguindo os dados do PPI, o mercado futuro de taxas dos EUA previu uma chance de 72% de que o Fed reduziria as taxas de juros em setembro, já que esse cronograma surgiu após o índice de preços ao consumidor mais quente do que o esperado de quarta-feira no mês passado, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME. .
Os futuros dos fundos Fed também reduziram o número de cortes nas taxas de 25 pontos base (bps) este ano para menos de dois, ou cerca de 43 pontos base, em relação a cerca de três ou quatro semanas.
Falas de autoridades do Fed ao longo do dia reforçaram recado de que não há pressa em cortar os juros. O presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse que “as perspectivas futuras são incertas e precisaremos continuar dependentes dos dados”.
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Já o presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, disse que os últimos dados de inflação mostram que o banco central “ainda não está onde queremos”, enquanto a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, afirmou que a força da economia dos EUA e o recuo desigual da inflação são argumentos contrários a um impulso de curto prazo para reduzir a taxa básica de juros.