Conteúdo editorial apoiado por

Ibovespa Futuro segue exterior e abre em baixa com atenção a decisão de juros do BCE

Lula se reúne com vários ministros na manhã desta quinta-feira

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

Publicidade


O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (11), em linha com as bolsas internacionais, enquanto investidores globais estão de olho na decisão sobre juros do Banco Central Europeu (BCE) após dados de inflação dos EUA provocarem vendas generalizadas na véspera.

Na cena nacional, Lula terá reunião pela manhã com diversos ministros, entre eles os da Casa Civil, Rui Costa; da Fazenda, Fernando Haddad; do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho; e da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. Também participam os presidentes do Banco do Brasil e da Caixa, além de secretários, entre outros.

Na frente de dados, as vendas do comércio varejista do Brasil cresceram 1% em fevereiro, após a forte alta de 2,8% registrada em janeiro.

Às 9h15, o índice futuro com vencimento em abril recuava 0,39%, aos 127.780 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam em baixa, dando continuidade ao movimento da véspera, com investidores à espera de novos dados de inflação.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,39%, S&P500 recuava 0,42% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,35%.

Continua depois da publicidade

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar comercial opera com baixa de 0,04%, a R$ 5,075 na compra e a R$ 5,076 na venda, após a divisa americana fechar no maior patamar desde outubro do ano passado, com as cotações reagindo aos dados ruins de inflação nos EUA, que ampliaram as apostas de que o Federal Reserve começará a cortar juros apenas depois de junho. Já o dólar futuro (DOLFUT) sobe 0,13%, indo aos 5.084 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com forte baixa, viraram para forte alta.


O DIF26 sobe 0,05 pp, a 9,975%; DIF27, +0,40 pp, a 10,305%; DIF28, +0,055 pp, a 10,645%; DIF29 +0,055 pp, a 10,880%; DIF31, +0,040pp, a 11,150%.

Continua depois da publicidade

Os preços do petróleo operam com baixa após abertura positiva, com preocupações acerca de um agravamento da crise no Oriente Médio, potencialmente envolvendo o Irã, o terceiro maior produtor de petróleo da OPEP.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, à medida que dados fracos da China, principal consumidor, desencadearam esperanças renovadas de mais estímulos no segundo trimestre para sustentar sua economia. O minério de ferro de referência para maio, SZZFK4, na Bolsa de Cingapura subia 1,12%, para US$ 107,9 a tonelada.

Os mercados asiáticos fecharam mistos, com parte deles pressionados por temores de que os juros básicos dos EUA fiquem inalterados por mais tempo após dados da inflação americana superarem as expectativas.

Continua depois da publicidade

O CPI chinês, por outro lado, está em desaceleração. A taxa anual diminuiu para 0,1% em março, ante 0,7% em fevereiro, vindo abaixo do consenso de 0,4%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) registou uma queda de 2,8%, em linha com as expectativas.

Os mercados europeus operam sem direção única, com investidores globais digerindo os últimos dados de inflação dos EUA, que foram mais positivos do que o esperado, e à espera da decisão de política monetária do BCE.