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Ibovespa Futuro tem leve alta com Petrobras e Musk no radar

Dados de inflação, decisões de juros e dividendos da Petrobras são destaques da semana

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com leve alta nesta segunda-feira (8), com as atenções voltadas para a discussão dentro do governo se a Petrobras deveria distribuir dividendos extraordinários e para rumores sobre a troca de comando da estatal. Considerando que a União é o maior acionista da empresa, o dividendo adicional ajudaria o Tesouro Nacional a se aproximar da meta fiscal neste ano, reduzindo a probabilidade de cortes de despesas à frente – ou a possibilidade de alteração da meta fiscal.

Nesse contexto, o presidente Lula convocou nesta segunda-feira uma reunião com Fernando Haddad, ministro da Fazenda, para discutir a situação da Petrobras. Inicialmente, a expectativa era que os dois se reunissem ontem (7) à noite, no Palácio da Alvorada.

Além disso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes abriu inquérito contra Elon Musk no domingo por crimes de obstrução de Justiça, inclusive em organização criminosa, e incitação ao crime.

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Às 9h15 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com valorização de 0,08%, aos 127.280 pontos.

Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam em alta, enquanto Wall Street aguarda a divulgação de dados de inflação e da ata do FOMC para reavaliar a probabilidade de cortes nas taxas de juros americanas este ano.

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro subia 0,03%, S&P Futuro avançava 0,01% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,02%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,04%, cotado a R$ 5,063 na compra e na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,11%, indo aos 5.074 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com alta por todos os vértices. O DIF25 opera alta de 0,01 pp, a 10,02%; DIF26, +0,04 pp, a 10,10%; a DIF27, +0,04 pp, a 10,43%; DIF28, +0,06 pp, a 10,76%; DIF29 +0,04 pp, a 10,98%.

Os preços do petróleo operam no vermelho, à medida que as tensões no Oriente Médio diminuíram depois que Israel retirou mais soldados do sul de Gaza e se comprometeu com novas negociações sobre um potencial cessar-fogo.

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As cotações do minério de ferro na China também fecharam em baixa, devido à demanda especulativa que pode aumentar na segunda maior economia do mundo. Os futuros saltaram mais de 6%, sendo negociados acima de US$ 104 por tonelada em Cingapura, recuperando-se de uma segunda perda semanal consecutiva.

Os mercados asiáticos fecharam em alta, com exceção dos mercados da China continental ficaram no vermelho na volta de um feriado de dois dias, pressionados por ações ligadas a semicondutores e bebidas alcoólicas.

Liderando os ganhos na região asiática, o índice japonês Nikkei subiu 0,91%, com a ajuda de ações de eletrônicos e do setor automotivo, enquanto o sul-coreano Kospi teve leve avanço de 0,13% em Seul, o Hang Seng mostrou alta marginal de 0,05% em Hong Kong.

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Os mercados europeus operam no azul, em início de semana pautada por divulgações de dados importantes e decisão do banco central. O Banco Central Europeu (BCE) reúne-se quinta-feira para divulgação da sua decisão de política monetária. Não se espera qualquer movimento nas taxas, mas junho foi totalmente considerado pelos mercados como o momento para o primeiro corte, mesmo com o cronograma do Fed sendo adiado.

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