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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, revelou que os Estados Unidos apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo um cessar-fogo imediato em Gaza. Em entrevista na noite de quarta-feira (20) a um canal de TV da Arábia Saudita, ele confirmou que discutirá alternativas à ofensiva de Rafah com o lado israelense na próxima semana.
Durante entrevista exclusiva para a rede Al-Arabiya e o site Al-Hadath, o secretário americano disse que os EUA elaboraram uma resolução para o Conselho de Segurança apelando tanto ao cessar-fogo imediato como à libertação de reféns ainda em poder dos militantes do Hamas.
“Esperamos que receba o apoio dos estados-membros, o que enviará uma mensagem e um sinal forte. É claro que apoiamos Israel e seu direito de se defender para garantir que o que aconteceu no dia 7 de outubro não se repita. Mas, ao mesmo tempo, é necessário focar nos civis e seu grande sofrimento, e torná-los uma prioridade.”
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Paz duradoura
Na entrevista, Blinken disse que um acordo de trégua em Gaza está próximo, e que os trabalhos para a criação de um píer para escoar a ajuda humanitária em Gaza começarão dentro de duas semanas.
Ele enfatizou ainda que o governo dos EUA tem uma visão de uma paz duradoura na região e que esse assunto será discutido com o Comitê Árabe, em encontro hoje no Cairo.
Para Blinken, levar ajuda aos civis é uma prioridade. “Nós nos concentramos nos civis. Eles são a prioridade, prestar ajuda humanitária e fornecer-lhes o que necessitam. Pressionamos por isso o máximo possível.”
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Em relação ao Mar Vermelho, Blinken disse que a crise que está acontecendo lá é um problema internacional, não apenas dos Estados Unidos, apontando que há uma pressão contínua sobre o Irã para usar sua influência sobre os Houthis e interromper os ataques à navegação comercial na região.
Blinken chegou na Arábia Saudita na quarta-feira, no início de uma turnê pelo Oriente Médio, para discutir os esforços para alcançar uma trégua na guerra em Gaza, em meio à crescente tensão na relação de Washington com seu aliado Israel.
O secretário de Estado americano visitará Israel na sexta-feira.
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(Com agências)
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