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O União Brasil decidiu, em reunião nesta quarta-feira (20), afastar o deputado federal Luciano Bivar da presidência do partido. A sigla vive a maior crise da sua curta história, iniciada em 2021 com a fusão do Democratas e do PSL.
O mandato de Bivar só terminaria em maio, mas o partido resolveu antecipar a sua saída da presidência em meio a uma disputa política com Antônio Rueda, advogado que ganhou a eleição para sucedê-lo.
Rueda ganhou a disputa contra o próprio Bivar, que não aceitou a derrota. Dias depois, duas casas pertencentes à família do presidente eleito do União Brasil foram incendiadas no litoral de Pernambuco.
Há a suspeita de que os incêndios foram criminosos, e políticos como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, atacaram Bivar e exigiram punição severa. Ele nega qualquer envolvimento, mas uma corrente do União Brasil defende não só o seu afastamento imediato do partido, mas também a sua cassação na Câmara dos Deputados.
“O incêndio na casa do advogado Antônio Rueda foi um atentado contra o partido, um crime político. Luciano Bivar agiu como um desqualificado ao fazer ameaças à família e ao novo presidente do partido”, escreveu Caiado na rede social X (antigo Twitter). “O União Brasil fará uma representação junto ao TSE para que esse crime seja investigado. Nós também vamos pedir a cassação do mandato de Luciano Bivar.”
A executiva nacional do partido decidiu aceitar uma denúncia contra Bivar no dia 13, e o desfecho poderia ser até a sua expulsão da sigla.