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A inflação ao consumidor na Argentina seguiu desacelerando em fevereiro, com uma taxa de 13,2% anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec) nesta terça-feira (12), após variações de 25,5% em dezembro de 20,6% em janeiro.
A inflação acumulada no ano chega a 36,6% e a de 12 meses está agora em 276,2%.
O dado no mês veio abaixo dos 15,8% esperados pela pesquisa com analistas REM do Banco Central correspondente ao Boletim Focus do Brasil.
Segundo o Indec, o grupo de maior aumento no mês foi o de Comunicação (24,7%), fruto das altas nos serviços de telefonia e internet. Ele foram seguidos por Transporte (21,6%), pressionados por reajustes no transporte público, pelos gastos do domicílio (“Vivienda”), que subiram 20,2%, espelhando preços mais altos de água, eletricidade, gás e outros combustíveis.
O grupo com maior peso foi o de Alimentos e bebidas não alcoólicas (11,9%), com forte pressão de carnes e derivados, pães e cereais e leite e outros produtos lácteos.
As menores variações de preços foram: Recreação e cultura (8,6%) e Artigos de vestuário e calçados (7,2%).