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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump venceram com folga na terça-feira (27) as primárias de Michigan dos partidos Democrata e Republicano, visando a indicação para a corrida eleitoral de novembro.
Embora as vitórias acrescentem delegados para as convenções partidárias que vão ratificar seus nomes para a disputa, há dúvidas sobre o que isso pode representar em termos de votos no estado.
Biden, por exemplo, chegou a 81,1% dos votos na primária democrata, segundo a última totalização. Mas 13,3% dos cidadãos marcaram em suas cédulas a opção “não comprometido”, o que indica que eles não endossam o nome de Biden.
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O presidente enfrentou fortes críticas do eleitorado de Michigan nos últimos dias, uma vez que há uma comunidade árabe-americana muito forte no estado que está desgostosa com o apoio que o governo tem dado a Israel em sua guerra com o Hamas, com forte impacto sobre a população civil de Gaza.
Já Donaldo Trump seguiu em sua triunfante campanha rumo à indicação pelo Partido Republicano, ao cravar uma vantagem de 68,2% contra 26,5% (segundo a última totalização) contra sua concorrente, a ex-governadora da Carolina do Sul, Nikki Haley. Ou seja, ainda há forte resistência ao nome do ex-presidente entre os republicanos.
Os resultados podem mostrar que qualquer dos candidatos à Casa Branca pode vencer por uma margem muito pequena no estado. O site The Hill lembra que, em 2020, Biden venceu em Michigan por cerca de 150 mil, pouco menos de três pontos percentuais. Mas quatro anos antes, Trump bateu a democrata Hillary Clinton no estado por menos de um ponto percentual.
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Na média das últimas pesquisa pesquisas do The Hill/Decision Desk HQ, Trump lidera por quase quatro pontos em um confronto hipotético neste ano.