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A gigante suíça de alimentos, Nestlé, reportou um lucro líquido de 11,2 bilhões de francos suíços em 2023. Em meio à alta dos preços dos alimentos e da retração da demanda global, o resultado supera em 20,9% o desempenho registrado no ano anterior.
As vendas globais, contudo, recuaram. A companhia viu sua receita recuar 1,5% no ano passado, para 92,9 bilhões de francos. Praticamente, todas as regiões de atuação da Nestlé tiveram vendas menores. A que mais encolheu foi o bloco formado por Ásia, Oceania e África, com retração de 5,2% nas vendas.
A América Latina foi a única região onde as vendas da gigante suíça cresceram no ano passado. O bloco foi responsável por entregar uma receita de 12,2 bilhões de francos suíços, com crescimento de 3,2% e se mantendo em quarto lugar de importância para a companhia.
“O crescimento foi apoiado pelos preços, pela forte execução operacional e pelo impulso contínuo dos canais fora de casa. A região registrou ganhos de participação de mercado em alimentos para animais de estimação, nutrição infantil e culinária”, disse a Nestlé em seu comunicado.
O Brasil mereceu um destaque. A companhia destacou o crescimento de dois dígitos do país em 2023, com os resultados tendo sido alavancados pelos negócios de confeitaria, nutrição infantil e bebidas.
Para 2024, a Nestlé prevê um crescimento orgânico na casa de 4%, com aumento moderado da margem de lucro operacional. A companhia espera impulsionar ganhos de participação de mercado, priorizando ofertas diferenciadas de produtos e melhoras no desempenho operacional.
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“Estamos priorizando o crescimento liderado por volume e mix, com maior apoio às marcas à medida que aumentamos o valor para os consumidores por meio de inovação e renovação constantes, premiumização, acessibilidade e opções mais nutritivas”, disse Mark Schneider, CEO da Nestlé.