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A cidade de Munique, na Alemanha, sedia de hoje até domingo a 60ª Conferência de Segurança, encontro considerado como uma “Davos da Segurança”. Nesses três dias, cerca de 60 chefes de Estado e mais de 85 funcionários de alto escalão de vários governos vão discutir questões atuais e futuras de segurança global, especialmente os conflitos entre Israel e Hamas e a guerra na Ucrânia.
Segundo a CNBC, o aumento das tensões no Indo-Pacífico, a expansão da Otan e o potencial retorno de Donald Trump à Casa Branca também estarão no topo da agenda.
Entre os representantes de países que confirmaram presença estão o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que continuará sua campanha por mais apoio militar e financeiro. Também estão previstos discursos do presidente de Israel, Isaac Herzog, e do primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh. Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, também é esperado para o encontro.
Herzog estará acompanhado pelo ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz, e por três reféns do Hamas que foram libertados recentemente. Os representantes do país esperam reduzir um pouco a pressão internacional contra uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza e na Cisjordânia.
Segundo o The Guardian, paira sobre Israel a sombra de um regresso ao Tribunal Internacional de Justiça e de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU, patrocinada pela Argélia.