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O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski aceitou o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A informação ainda não foi divulgada publicamente. Lewandowski, que se aposentou da Corte em abril de 2023, quando completou 75 anos, substituirá Flávio Dino – indicado por Lula para assumir a cadeira deixada por Rosa Weber no STF.
O martelo foi batido ontem (10), após uma reunião entre Lula, Dino e Lewandowski. Consta na agenda desta quinta-feira (11) do presidente um novo encontro entre os três. Espera-se que a confirmação da nomeação para a pasta ocorra depois disso.
A ida do Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve dar ainda mais interlocução ao atual governo no STF.
Antes de trazer o ex-magistrado para a Esplanada dos Ministérios, Lula já nomeou Dino e Cristiano Zanin para o tribunal neste mandato. Das suas gestões anteriores sobraram outros dois indicados: Cármen Lúcia e Dias Toffoli. Além deles, seguem no tribunal três ministros indicados por Dilma Rousseff (PT): o atual presidente Luís Roberto Barroso; o vice-presidente Luiz Fux; e Edson Fachin.
A ideia de nomear Lewandowski para o Ministério da Justiça e Segurança Pública ganhou força há algumas semanas, mas foi arrastado em meio à construção de um acordo sobre a formação da nova equipe da pasta.
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Durante as tratativas, Dino tentou interceder pela permanência do secretário-executivo do ministério, Ricardo Cappelli, que desde os atos de 8 de janeiro de 2022 de tornou figura relevante da atual gestão. Mas a tendência é que Lewandowski escolha nomes de sua confiança para posições estratégicas na pasta.