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As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira (9), com destaque para o Nikkei, do Japão, que atingiu seu valor mais alto em 33 anos, impulsionado principalmente por ações de tecnologia. Já os futuros dos Estados Unidos operam no vermelho após os índices à vista fecharem em alta na véspera, com alívio nos juros dos Treasuries.
Com agenda doméstica esvaziada, as atenções dos investidores locais se concentram na reunião do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), com líderes partidários, nesta terça-feira (9), às 10h. A expectativa é que eles discutam a MP da reoneração da folha de pagamento.
1.Bolsas Mundiais
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA caem em bloco nesta manhã, enquanto investidores globais aguardam nesta semana a divulgação dos dados mais recentes sobre a inflação americana e os lucros dos grandes bancos, em busca de mais pistas sobre o estado da economia e a trajetória dos cortes nas taxas por parte da Federal Reserve.
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O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) de dezembro será divulgado na quinta-feira, enquanto o índice de preços ao produtor (PPI) será divulgado na sexta-feira. Hoje está prevista a divulgação da balança comercial de novembro, com consenso LSEG prevendo deficit de US$ 65 bilhões.
Veja o desempenho dos mercados futuros:
- Dow Jones Futuro (EUA), -0,28%
- S&P 500 Futuro (EUA), -0,26%
- Nasdaq Futuro (EUA), -0,36%
Ásia-Pacífico
O Nikkei, do Japão, subiu 1,16%, fechando em seu nível mais alto desde março de 1990, em 33.763,18 pontos, com ajuda das ações de tecnologia e com a desaceleração da inflação em Tóquio. A taxa de inflação de Tóquio caiu para 2,4% em dezembro, de 2,6% no mês anterior.
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Na China continental, o índice Xangai Composto subiu 0,20%, a 2.893,25 pontos, após uma autoridade dizer à mídia estatal que o PBoC, como é conhecido o banco central chinês, poderá adotar medidas de relaxamento monetário, inclusive corte de compulsórios, para impulsionar a concessão de crédito.
- Shanghai SE (China), +0,20%
- Nikkei (Japão), +1,16%
- Hang Seng Index (Hong Kong), -0,21%
- Kospi (Coreia do Sul), -0,26%
- ASX 200 (Austrália), +0,93%
Europa
Os mercados europeus operam em baixa, com investidores digerindo dados fracos da indústria alemã, enquanto repercutem os dados de desemprego na zona do euro para avaliar a perspectiva da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) este ano. A taxa foi para 6,4% em novembro, ante projeção de 6,5%. Outro destaque fica para a produção industrial da Alemanha, com queda de 0,7% em novembro versus mês anterior, ante projeção Reuters de alta de 0,2%.
As ações de tecnologia lideraram as perdas, com queda de 1%, enquanto as de recursos básicos ficaram logo atrás, com queda de 0,8%. As ações de petróleo e gás sobem 0,5%.
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- FTSE 100 (Reino Unido), 0,00%
- DAX (Alemanha), -0,32%
- CAC 40 (França), -0,30%
- FTSE MIB (Itália), -0,20%
- STOXX 600, -0,24%
Commodities
Os preços do petróleo operam com alta, depois de terem caído na sessão anterior, com os mercados pesando as tensões no Oriente Médio contra as preocupações com a demanda e o aumento da oferta da OPEP.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em baixa pela quarta sessão consecutiva, embora em um ritmo mais lento, uma vez que as siderúrgicas do principal consumidor, a China, permaneceram cautelosas na reposição de estoques antes do feriado em meio à fraca demanda por aço. O minério de ferro de referência para fevereiro, SZZFG4, na Bolsa de Cingapura, também reduziu as perdas na sessão da tarde, caindo 0,11%, para US$ 137,85 por tonelada.
- Petróleo WTI, +1,06%, a US$ 71,52 o barril
- Petróleo Brent, +1,09%, a US$ 76,95 o barril
- Minério de ferro negociado na bolsa de Dalian teve baixa de 0,25%, a 994,00 iuanes, o equivalente a US$ 139,95
Bitcoin
- Bitcoin, -0,56% a US$ 46.679,66 (em relação à cotação de 24 horas atrás)
2. Agenda
A agenda desta terça-feira traz a balança comercial dos Estados Unidos de novembro, com consenso LSEG prevendo deficit de US$ 65 bilhões. Além da balança comercial americana, destaque para taxa de desemprego na Zona do Euro.
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Brasil
9h: Roberto Campos Neto, presidente do BC, participa, por videoconferência, da Reunião Bimestral de Presidentes de Bancos Centrais, promovida pelo Banco de Compensações Internacionais BIS (fechado à imprensa)
10h: Fernando Haddad, ministro da Fazenda, tem reunião com David Vélez, Fundador do Nubank
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11h: Haddad tem reunião com Marcos Falcão, Presidente do IRB
EUA
8h: Índice de otimismo empresarial NFIB
10h30: Balança comercial de novembro; consenso LSEG prevê deficit de US$ 65 bilhões
18h30: Estoques de petróleo (API) semanal
3. Noticiário econômico
Primeira reunião preparatória do G20 começa na próxima semana
O Brasil realizará no dia 18 de janeiro a primeira reunião preparatória do ano para a Cúpula do G20. O país ocupa atualmente a presidência do grupo formado pelas 20 maiores economias do mundo e esse primeiro encontro será do grupo de trabalho (GT) do empoderamento de mulheres. Participam do encontro emissários pessoais dos líderes do G20, que supervisionam as negociações e discutem os pontos que formam a agenda da cúpula.
4. Noticiário político
Pacheco faz reunião sobre MP da reoneração
O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reúne nesta terça com líderes partidários, às 10h. A expectativa é que eles discutam a MP da reoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia. Nem todos os líderes estão em Brasília, mas a ideia é que a discussão sobre a MP já comece nesta semana e seja costurada ao longo do mês.
5. Radar Corporativo
Carrefour (CRFB3)
O Carrefour aprovou a 7ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até 5 séries, no montante total de, inicialmente, R$ 1 bilhão, observado que a quantidade de debêntures inicialmente emitida poderá ser aumentada em até 25%, ou seja, em até 250 milhões.
Aeris (AERI3)
A Aeris (AERI3) e a Vestas celebraram novo aditivo para prorrogação da vigência do contrato de fornecimento até o final de 2028 e prevê um aumento líquido de receitas de até R$ 7,6 bilhões até o fim do prazo do contrato de fornecimento.
(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)