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O Brasil apresenta um dos melhores retornos sobre patrimônio (ROE, na sigla em inglês) dos mercados emergentes, tanto na média de 5 anos quanto nas estimativas para os próximos dois anos.
É o que avalia relatório do Itaú BBA, que estima um ROE de 18,1% para o Brasil no próximo ano. O retorno estimado é superior à média de 17,6% dos últimos 5 anos e é consenso no mercado. Para mercados emergentes, a média histórica é de 12,2% e a expectativa do mercado é que chegue a 12% em 2024.
6 ações para investir
No cenário, o banco apresenta seis ações que considera que combinam retornos acima de 15% em ROE e apresentam valuations atrativos. As tendência setoriais apresentadas foram consideradas, dentro da lógica de maior seletividade com ações domésticas.
O banco aponta a CPFL ([ativo=CFPE3]) como primeira, com aproximadamente 30% de ROE e mais de 10% de rendimentos de dividendos, a Direcional (DIRR3), com ROE superior a 20% e que negociada com cerca de 7 vezes a relação entre o preço sobre lucro (P/L), e o Banco do Brasil (BBAS3) e a Randoncorp (RAPT4), que apresenta cerca de 15% de ROE e negocia a 7 vezes o P/L.
O BBA aposta também em petrolíferas que, mesmo com ressalvas em relação à sustentabilidade, têm de destacado entre os números consolidados de ROE. As companhias vinculadas à commodities no geral têm apresentado dados mais positivos de retorno sobre patrimônio.
Os nomes sugeridos no segmento são a PRIO (PRIO3), com mais de 30% de ROE e negociando a 5 vezes o P/L e a Petrobras (PETR4), que chega perto desses números, com quase 30% de ROE e negociação de 4 vezes o P/L.
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De forma setorial, o banco considera que as tendências apontam para maior protagonismo de empresas vinculadas a commodities na contribuição para os números consolidados. Ainda que haja a ressalva sobre sustentabilidade em relação ao setor, as companhias têm liderado o caminho.
Dentre os mercados emergentes, o Brasil se destaca com retornos acima da média em setores como utilidade e serviços financeiros. O BBA apresenta também que os setores de energia e materiais figuram positivamente na análise, ao contrário dos retornos observados em saúde, bens de consumo básico e serviços de comunicação.
O BBA ressalta também que o Brasil negocia com desconto de 16% em relação ao seu histórico.