Conteúdo editorial apoiado por

Brasil caminha para novo recorde na exportação de suínos

Embarques das indústrias até novembro já superam total de vendas de 2022

Alexandre Inacio

Publicidade

As exportações brasileiras de carne suína cresceram 13,2% em novembro e somaram 105,7 mil toneladas, conforme dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A receita com os embarques, no entanto, encolheu 2,3% no período, para US$ 225,8 milhões.

No acumulado de janeiro a novembro, o volume embarcado alcança a marca de 1,118 milhão de toneladas, o que representa um crescimento de 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. A receita com as exportações avançou 11,5%, para US$ 2,58 bilhões nos onze meses do ano.

Mesmo com a queda na receita mensal, os números da indústria estão dentro do esperado para o ano, na avaliação de Ricardo Santin, presidente da ABPA. “Os números são muito positivos e confirmam a previsão que o Brasil deverá bater recorde novamente, tanto em volume quanto em receita”, disse.

A China, principal cliente das indústrias brasileiras, reduziu em 11% suas compras este ano. As vendas para o país asiático totalizam 362,1 mil toneladas entre janeiro e novembro. Ainda assim, o mercado chinês é o destino de 30% de toda carne suína exportada pelo Brasil.

“Salvo as vendas para a  China, todos os outros países importadores registraram alta nas importações, confirmando uma tendência de ampliação da capilaridade, fortalecendo a presença em mercados de alto valor agregado, como o Japão, a Coreia do Sul e os Estados Unidos”, disse Luís Rua, diretor de mercados da ABPA.