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A startup Voltz abriu caminho para sua recuperação judicial. A startup produtora de motos e scooters elétricas obteve uma proteção contra credores por 30 dias junto à Justiça de Pernambuco no dia 9 de novembro até que o plano de RJ seja apresentado ao judiciário.
O juiz Julio Cezar Santos da Silva, da 3ª Vara Cível de Recife, alegou que os documentos apresentados pela Voltz indicam que a situação financeira é deficitária, embora a empresa alegue que será “passageira”. “A existência de grande número de ações de protesto de títulos e de cumprimentos de sentença/execuções promovidas em face das empresas devedoras são aptas a demonstrar as dificuldades financeiras, especialmente quando se depara com o montante da dívida apurada em curto período de tempo”, escreveu.
A dívida da empresa estaria na casa dos R$ 335,2 milhões. A informação foi publicada inicialmente pelo NeoFeed e o IM Business acessou os autos do processo.
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Santos da Silva prossegue e diz que “percebe-se que há a configuração de todos os elementos que permitem às requerentes postularem em juízo a recuperação judicial do grupo, residindo nisso a probabilidade do direito”. Com isso, determinou proteção por 30 dias de todas as execuções e atos de arresto, penhora, sequestro, busca e apreensão e constrição sobre bens, oriundos de demandas judiciais e extrajudiciais, que busquem créditos sujeitos a futura recuperação judicial.
Criada em 2017 pelo empresário Renato Villar, a Voltz recebeu em 2021 um aporte R$ 100 milhões liderado pela Creditas e com participação do fundo corporate venture capital (CVC) do Grupo Ultra para a construção de uma fábrica em Manaus (AM) e acelerar sua expansão em um momento em que o custo de capital estava mais favorável para as empresas.
O IM Business tenta contato com a Voltz.
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