Aura Minerals (AURA33): lucro cresce 110 vezes e vai para US$ 7,7 mi no terceiro trimestre

A companhia reportou seus resultados na noite de segunda-feira (6)

Camille Bocanegra

Aura Minerals (Divulgação/Aura Minerals)
Aura Minerals (Divulgação/Aura Minerals)

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A mineradora de ouro e cobre Aura Minerals (AURA33) reportou lucro líquido de US$ 7,7 milhões no terceiro trimestre de 2023 (3T23), com alta de 10.983,6% (ou 110 vezes) em relação ao mesmo período em 2022, que registrou US$ 70 mil de lucro, de acordo com o balanço da companhia divulgado na noite desta segunda-feira (6).

O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou US$ 30 milhões no 3T23, com aumento de 80,2% na comparação anual. A explicação para o crescimento foi o aumento de produção e volume de vendas de todas as unidades de negócio, segundo a companhia.

A margem Ebitda ajustada atingiu 27,1% entre julho e setembro deste ano, queda de 6,61 pontos percentuais (p.p.) frente a margem registrada em 3T22.

No terceiro trimestre de 2023, o lucro bruto atingiu a cifra de US$ 26,5 milhões, com um aumento de 67,7% na comparação com igual etapa de 2022. A margem bruta ficou em 24% no 3T23, alta de 4,49 p.p. em relação ao 2T22.

As despesas operacionais somaram US$ 10 milhões negativos no 3T23, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2022.

“Este aumento é justificado principalmente pela inclusão das Despesas gerais e administrativas de Almas, que deixaram de ser contabilizadas como projeto, assim como um aumento da estrutura corporativa da Companhia”, explica a companhia.

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O resultado financeiro foi negativo em US$ 5,4 milhões no terceiro trimestre de 2023, uma redução de 7,4% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022. Já a receita líquida no 3T23 foi de US$ 110,6 milhões, aumento de 30% em relação ao 2T23 e 36% em relação ao mesmo período de 2022.

O capex (investimentos) no 3T23 foi de US$ 17,0 milhões, representando uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior. A diferença se deu principalmente devido a diminuição de investimentos pela fase final de construção do Projeto Almas ter finalizado no primeiro semestre do ano

Em 30 de setembro de 2023, a dívida líquida da companhia era de US$ 112,1 milhões, , uma ligeira queda em relação aos US$ 113,5 milhões do trimestre anterior.

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O indicador de alavancagem financeira, medido pela dívida líquida/Ebitda ajustado, ficou em 0,92 vez em setembro de 2023.