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A Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, apresentou neste sábado (4) o maior lucro operacional de sua história, que totalizou US$ 10,761 bilhões no último trimestre. Montante que é 40,6% superior aos US$ 7,651 bilhões ganhos no mesmo período do ano anterior.
O trimestre também foi de recorde no caixa da Omaha, que cresceu no terceiro trimestre para o valor de US$ 157,2 bilhões, após a Berkshire vender US$ 5,3 bilhões a mais em ações do que comprou e lentamente recomprar papéis.
Embora os lucros operacionais tenham avançado, a companhia registrou o primeiro prejuízo trimestral geral em um ano, impulsionado por um recuo nos preços das ações da Apple e de outras companhias que o conglomerado detém na carteira. Entre julho e setembro deste ano, as ações da maçã mais famosa do mundo (AAPL34) recuaram 7,19%.
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A subida das taxas nos Estados Unidos para patamares próximos de 5% também foi positiva para a Berkshire, que comprou títulos do Tesouro americano (Treasuries) de curto prazo.
Diminuindo ritmo de recompra de ações
Ao longo do terceiro trimestre, o conglomerado continuou a diminuir a recompra de papéis, à medida em que as ações da companhia atingiram o máximo histórico durante o terceiro trimestre.
Ao todo, a empresa gastou US$ 1,1 bilhão em recompras de ações, valor que chega a US$ 7 bilhões ao longo dos últimos nove meses.
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As ações Classe A da Berkshire subiram quase 14% neste ano. Depois de atingir o máximo histórico em 19 de setembro, os papéis caíram cerca de 6% em relação ao pico.