Trade hoje: Ibovespa segue em tendência de baixa no curto prazo e já mira suporte nos 111,6 mil pontos, aponta análise técnica

O Ibovespa segue acumulando perdas neste mês de outubro, mantendo-se em tendência de baixa no curto prazo, conforme visão de analistas técnicos de ações.

Com a queda de 2,3% da Bolsa neste mês, o saldo positivo registrado em 2023 encontra-se agora em 3,12%. Semana passada, o Ibovespa cedeu 2,25%, terminando aos 113.155 pontos.

Nesta semana, começa a safra de resultados corporativos, o que deve trazer um novo realinhamento de expectativas, com base no desempenho e nas indicações das empresas.

QUERO MEU ACESSO

Ao Vivo

Ibovespa AgoraConfira o que movimenta bolsa, dólar e juros

Trade hoje: Análise técnica Ibovespa

Para o analista de ações da XP, Gilberto Coelho, o Ibovespa está em tendência de baixa no curto prazo pela média de 21 dias e, caso perca os 112.500, ameaçará reversão da tendência de longo prazo para baixa, com projeções entre 108.200 ou 106.000.

Segundo ele, o sinal de alta seria retomado com um fechamento acima dos 115.100, mirando resistências nos 117.100 ou 120.000.

• Confuso sobre o que é suporte e o que é resistência? Confira nosso guia sobre análise técnica

O analista técnico da Genial, Igor Graminhani, destaca que, após fechar com queda de 0,74%, na última sexta-feira (20), aos 113.155 pontos, o Ibovespa segue em tendência de baixa no curto prazo e dentro de uma formação de canal de baixa – traçado em roxo no gráfico abaixo.

Os próximos suportes ficam em 111.600 e 108.190 pontos, conforme a Genial, enquanto as próximas resistências estão em 117.100, 117.700 (LTB), 119.780 e 123.010 pontos.

Saiba mais:

• Com privatização no radar, Sabesp e Cemig são oportunidade de compra em swing trade
• Allos, antiga Aliansce Sonae, sobe no ano, mas tendência no curto prazo é de queda
• BRFS3 ou MRFG3? Saiba qual opera em tendência de alta pela análise técnica

Por fim, a Ágora, em relatório de análise técnica, destaca que o Ibovespa encerrou a última semana “forçando o suporte” na linha dos 113.000 e, na perda deste patamar, passaria a mirar novamente os 111.600 pontos.

Assim, esse patamar seria a “última defesa” que o índice encontraria antes de “uma queda mais forte, até a região dos 106.900”, como mostra o desenho da “bandeira de baixa”, traçada no gráfico diário.

“Do lado superior, em caso de repiques, a primeira resistência ficou marcada aos 115.600 pontos”, pontua a análise.

• Confira aqui mais conteúdos do InfoMoney sobre análise técnica!