Mesmo após reajuste da Petrobras (PETR4), diesel e gasolina estão abaixo do preço internacional, diz Abicom

A gasolina deveria ter alta de R$ 0,86 por litro, para chegar ao preço internacional, que estava defasado em 26% até o dia 14

Estadão Conteúdo

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O aumento dos combustíveis anunciado nesta terça-feira, 15, pela Petrobras (PETR3;PETR4) reduz a defasagem que a empresa tinha em relação ao preço internacional, depois de a estatal ter chegado ao “limite da sua otimização operacional”, segundo comunicado da companhia. O valor do litro do diesel será elevado a partir da quarta-feira, 16, nas refinarias, em R$ 0,78, para R$ 3,80, ou 25,8% a mais do que o preço anterior. Já a gasolina teve alta de 16,2%, ou R$ 0,41 por litro, para R$ 2,93 o litro.

Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem no fechamento da segunda-feira, 14, registrou taxa de 28% em relação ao preço do diesel, a mais alta este ano, e para o preço interno ser equiparado pela estatal ao mercado internacional e viabilizar importações, o aumento deveria ser de R$ 1,18 por litro.

Já a gasolina deveria ter alta de R$ 0,86 por litro, para chegar ao preço internacional, que estava defasado em 26% até o dia 14, segundo a Abicom.

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A Petrobras informou que a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, “e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares”, tornou necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras.

A empresa afirmou ainda em nota que a sua estratégia comercial, que substituiu a política de paridade de importação (PPI) em meados de maio, tem por objetivo “evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao mesmo tempo em que estimula a competitividade no mercado”.