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O Santander (SANB11) reportou lucro líquido recorrente foi de R$ 2,309 bilhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 45% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022, informou a instituição financeira nesta manhã de quarta-feira (26).
O lucro líquido gerencial (que desconsidera o ágio de aquisições) foi de R$ 2,309 bilhões no segundo trimestre de 2023 (2T23), montante 43% inferior ao reportado no mesmo intervalo de 2022.
O retorno gerencial sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) foi de 11,24% no 2T23, queda de -961 pontos-base quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
A margem financeira bruta do banco, que reflete os ganhos com operações que rendem juros, foi de R$ 13,579 bilhões, alta de 6,3% em um ano. O desempenho foi puxado pela margem com mercado, que apresenta o resultado da tesouraria do banco. Houve nova perda, de R$ 843 milhões, mas o número foi 44% melhor que o observado um ano antes, e 28% mais forte que o do trimestre anterior.
A tesouraria do Santander está no vermelho desde o ano passado, diante da alta da taxa Selic e da consequente abertura da curva de juros futuros no mercado. O banco tem posições majoritariamente pré-fixadas, que se desvalorizam em um cenário de juros em alta. No trimestre, porém, houve uma queda dos juros futuros diante da expectativa de cortes na Selic a partir de agosto.
Nas margens com clientes, o resultado no trimestre foi de R$ 14,422 bilhões, crescimento 1% no comparativo anual, e de 0,7% em três meses. Nesta linha, estão contabilizados os resultados com operações de crédito. Os spreads (diferença entre custo de captação e juros cobrados) caíram 1,6 ponto porcentual em um ano, para 9,9%.
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O CEO do banco, Mario Leão, afirma que os indicadores mostram os efeitos positivos do freio que o Santander aplicou ao crédito no início do ano passado. “Mesmo com uma seletividade na originação, que resulta em spreads menores dado o foco em clientes com melhor perfil de riscos, observamos um aumento novamente da margem com clientes no trimestre, principalmente por volumes”, diz ele no informe de resultados.
O Santander Brasil tinha ao final de junho R$ 1,096 trilhão em ativos totais, número que representa alta de 11,2% em um ano. No comparativo com o primeiro trimestre deste ano, houve alta de 4,5%.
A despesa com provisão para crédito de liquidação duvidosa atingiu R$ 5,980 bilhões com alta de 4,1% em relação ao ano anterior.
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As receitas totais de prestação de serviços e tarifas bancárias atingiram R$ 4,810 bilhões no 2T23, um aumento de 2,4% quando comparado ao último trimestre explicados principalmente por crescimento nas linhas de Mercados de Capitais, além de melhorias nas linhas de Cartões (maior faturamento observado no período) e Seguros (maior venda de produtos relacionados a seguro vida).
As despesas gerais atingiram R$ 5,973bilhões no 2T23, crescimento de 1% no trimestre.
O Santander explica que a “variação é justificada principalmente por gastos gerais (destaque para maiores despesas de consultoria, call center e honorários) além de amortizações de software e hardware”.
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O índice de eficiência foi de 42,9% no 2T23 com crescimento de 8,9 p.p quando comparado ao mesmo período do ano anterior.
A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 617,215 bilhões representando crescimento de 2% se comparado com o trimestre anterior.
Em 30 de junho de 2023, o patrimônio líquido consolidado do Banco Santander apresentou aumento de 2.4% em comparação a 31 de dezembro de 2022, atingindo R$ 84,037 bilhões.
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O patrimônio líquido, por sua vez, aumentou 5,1% em um ano, para R$ 82,959 bilhões, de acordo com o banco.
(com Estadão Conteúdo)