Varejista europeia, H&M vai desembarcar no Brasil em 2025

Empresa prevê inaugurar lojas físicas e e-commerce; marca já atua em nove mercados da América Latina

Wesley Santana

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Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (17), a gigante sueca Hennes & Mauritz (mais conhecida como H&M) anunciou sua entrada no mercado brasileiro. Presente em mais de 70 países, sendo 9 deles na América Latina, a empresa deve abrir lojas físicas e virtual no país a partir de 2025.

Segundo a marca, o primeiro passo do projeto deve acontecer com a inauguração de unidades na região Sudeste do país, mas já há planos de estender a operação para outros estados. Para isso, a europeia fechou parceira com o Grupo Dorben -proprietário de várias marcas de luxo na América Latina- que deve apoiar o processo de chegada ao Brasil.

“Estamos entusiasmados em anunciar a abertura da nossa primeira loja online no Brasil em 2025. Tivemos um bom desenvolvimento na América Latina e vemos um grande potencial no Brasil. Este é um passo muito empolgante, e estamos ansiosos para levar o conceito de moda, qualidade e sustentabilidade da H&M ao melhor preço para muitos clientes no país”, diz Helena Helmersson, CEO do Grupo H&M.

H&M chega ao país em 2025 com lojas físicas e virtual, segundo matriz sueca
Segundo matriz sueca, existem mais de 4 mil unidades do grupo H&M em 77 países, além dos 60 mercados em que opera também como loja virtual. Foto: Divulgação

A empresa começou a entrar na América Latina em 2012, quando abriu sua primeira loja no México. Desde então, alcançou Peru, Uruguai, Chile, Colômbia, Equador, Guatemala, Panamá e Costa Rica. 

Listada na bolsa de Estocolmo, a H&M é considerada uma das principais varejistas de moda do mundo, disputando espaço com as espanholas Inditex (dona da Zara) e Mango. Esta última que anunciou, recentemente, retorno ao Brasil depois de 10 anos da saída.

No primeiro trimestre do ano, a H&M registrou um lucro líquido de US$ 69,7 milhões, salto de quase 60% no intervalo de doze meses. Parte deste resultado esteve relacionado à reavaliação da participação acionária na plataforma de revenda de produtos Sellpy, segundo informações da Reuters.