‘Pequenos reparos serão feitos na reforma tributária pelo Senado’, diz Alckmin

Vice espera que emenda que garante incentivos para projetos industriais aprovados até o fim deste ano volte ao texto

Estadão Conteúdo

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no CCBB, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), no CCBB, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, disse, nesta quarta-feira (12), que o Senado deve restabelecer a emenda à reforma tributária que garante incentivos para projetos industriais aprovados até o fim deste ano.

O artigo, que caiu na votação da reforma na Câmara dos Deputados, estendia a esses projetos os benefícios tributários de PIS, Cofins e IPI que valerão até 2032. A vantagem também se aplicaria a projetos que ampliassem ou reiniciassem a produção em plantas industriais inativas, aprovados até dezembro de 2025.

A inclusão do benefício havia sido um pedido do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sob comando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O artigo ganhou o apelido, nos bastidores da votação na Câmara, de “emenda Lula”. Isso porque iria possibilitar que a montadora chinesa BYD, que se comprometeu em assumir a fábrica da Ford em Camaçari, na Bahia, usufruísse de benefícios fiscais até 2032.

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“Pequenos reparos serão feitos na reforma tributária pelo Senado, por isso é um sistema bicameral. O Senado deve trazer segurança jurídica para investimentos já realizados. A posição do governo não é tirar empresas de lugar nenhum, mas consolidá-las”, afirmou Alckmin, no programa “Bom dia, ministro” da EBC.

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