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O segundo semestre de 2023 começou com a luz amarela para pelo menos três fundos imobiliários que reportaram ao mercado atraso no pagamento de aluguéis. Um deles foi o Pátria Logística (PATL11), que, às 12h16, operava com queda de 5%.
Segundo o fundo, A Rio Branco Alimentos – dona da marca Pif Paf – não efetuou o pagamento do aluguel de junho do imóvel Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.
A locação, acrescenta a gestão do PATL11, representa cerca de 13% da receita imobiliária do fundo – ou aproximadamente R$ 0,09 por cota.
“Diante do exposto, informamos que a equipe de gestão já está tomando as medidas cabíveis para o recebimento do aluguel devido”, sinaliza fato relevante divulgado pelo Pátria Logística.
Em dezembro de 2022, a locatária havia notificado o fundo que desocuparia o imóvel em junho de 2023 – o que não ocorreu. Neste momento, segundo o PATL11, a expectativa é que a efetiva desocupação seja realizada nas próximas semanas.
O Genial Logística [ativo=GLOG11] também reclamou a inadimplência referente ao aluguel do galpão B do Parque Logístico Pernambuco (PE), conforme comunicado ao mercado divulgado pelo fundo.
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“Sendo assim, o impacto negativo da inadimplência atual anulou o impacto positivo da regularização da locação observada em maio, dado que ambos os impactos tiveram efeito caixa, de mesmo montante”, destacou o documento.
Em mais um capítulo da polêmica com o Banco do Brasil (BBAS3), o FII BB Progressivo (BBFI11B) também comunicou ao mercado não ter recebido o aluguel do mês passado.
Em março, a instituição financeira notificou o fundo que devolveria o Centro Administrativo (CARJ), imóvel que alugava no Rio de Janeiro (RJ). No entanto, a gestão da carteira alertou a locatária sobre a existência de uma ação renovatória do contrato – que, na teoria, impediria a devolução do espaço.
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“No âmbito do processo supracitado, a administradora informa que fará todos os esforços para fazer jus aos valores inadimplidos parcialmente pelo locatário desde 05 de outubro de 2021, que até a presente data gira em torno de R$ 15 milhões”, explica a gestão do fundo.
Diante da divergência, BBFI11B reportou o que classifica como atraso no pagamento do aluguel de junho de 2023. De acordo com a carteira, a pendência reduziu a distribuição de dividendos em aproximadamente R$ 28,24 por cota.
No mês passado, o fundo já havia distribuído dividendos de R$ 3,82 por cota – montante equivalente a 15% do repasse anterior, de R$ 26,14. Em julho, a carteira pagará R$ 7,19 por cota.
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Com patrimônio líquido de R$ 283 milhões, o fundo tem hoje 8.176 cotistas. Além do CARJ, o BB Progressivo conta com mais um imóvel, o SEDE I, em Brasília. No final de maio, a taxa de vacância do portfólio estava em 39%.
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